Foi o maior aumento de consumo de TV nos últimos cinco anos. Em 2012, o brasileiro viu três minutos a mais de TV do que em 2011, quando assistiu dez minutos a mais do que em 2010 (veja tabela abaixo).
O consumo de televisão cresceu em todas as segmentações (sexo, idade e renda), mas continua sendo bem maior entre os mais velhos e mais pobres. Pessoas com mais de 50 anos já vêem 6 horas e 26 minutos de novelas, noticiários e programas de auditório por dia. Entre as pessoas das classes D e E, o tempo de permanência com o televisor ligado já atinge 6 horas e 40 minutos por dia, 27 minutos a mais do que em 2012 _o maior crescimento entre todos os segmentos.
As pessoas com mais de 50 anos e os mais pobres já passam mais de um quarto do dia assistindo televisão.
Os dados do Ibope revelam que, apesar das novas mídias, a televisão continua inabalável. Os mais jovens não deixam de ver TV para navegar exclusivamente na internet, pois fazem as duas coisas ao mesmo tempo. Além disso, o aumento da renda nos últimos anos está permitindo que mais gente tenha acesso à televisão, e isso justifica o maior aumento entre os mais pobres.
O brasileiro está vendo mais TV, mas não necessariamente televisão aberta. A audiência das grandes redes está caindo. No ano passado, a sigla OCN (de outros canais, que junta todos os canais pagos e UHF) cresceu 33%, de 6,1 para 8,1 pontos no Ibope nacional. Isso quer dizer que a audiência somada de canais pagos e pequenas TVs abertas já é maior do que a das redes Record e Bandeirantes juntas.
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