Nas últimas CES (Consumer Electronics Show) e NAB (National Association of Broadcasters) Show, respectivamente os dois maiores eventos dedicados a eletroeletrônicos e equipamentos para redes de TV no mundo, o 3D praticamente foi esquecido. Em seu lugar, reinou a TV de ultra-alta definição.
Prevista para entrar em operação no Japão já no ano que vem, a TV de ultra HD tem no mínimo o dobro da definição da TV de alta definição. No formato 4K, vem com 3.840 x 2.160 pixels. Nos Estados Unidos, a Sony começa a vender neste domingo dois modelos, um de 55 e outro de 65 polegadas, por US$ 5.000 e US$ 7.000, respectivamente.
Mas as pessoas precisam mesmo pagar tanto por telas com maior nitidez?
Segundo uma reportagem da revista The Economist,
a maioria dos telespectadores sequer aproveita integralmente a
definição oferecida pela TV de alta definição atual, a de 1.920 x 1.080
pixels.
As pessoas não vêem muitos detalhes por sentam muito longe
do televisor. O ideal, de acordo com a revista, é a pessoa se sentar a
uma distância não menor do que 1,8 vez o tamanho da tela.
Então, se você tem uma tela de 40 polegadas, para ver todos os
detalhes você tem de ficar a 72 polegadas dela, ou seja, a pouco mais de
180 centímetros.
Na verdade, a nova tecnologia serve mesmo é para aumentar
as telas dos televisores para até 110 polegadas e para vender mais
aparelhos.
No ano passado, as vendas de TV caíram na média mundial.
No Brasil, ao contrário, cresceram. Foram vendidos 12,2 milhões de aparelhos, contra 11 milhões em 2011.
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