As águas de março estão chegando.
E com elas, a definição de qual emissora transmitirá o Campeonato Brasileiro de 2012, 2013, 2014.
A briga pelas imagens dos jogos esconde algo até mais significativo para o futebol brasileiro.
A CBF tenta desarticular, acabar com o Clube dos 13.
Qual o interesse?
Manter o poder absoluto do futebol e exterminar qualquer chance de criação de uma Liga.
A Liga reunindo os principais clubes do país tornariam obsoletas as federações e a própria CBF.
Na prática, as federações e a CBF servem organizar campeonatos e registrar os jogadores.
Para vários clubes seriam dispensáveis.
Só que não levam em conta a força política que Ricardo Teixeira tem na América do Sul, na África.
E, principalmente, junto ao presidente da Fifa, Joseph Blatter.
Ainda mais agora, na organização da Copa do Mundo de 2014...
Nos grandes países da Europa, as Ligas controlam o futebol.
Sem maiores problemas.
Aqui, no Brasil, não.
A estrutura foi montada para manter o poder dos presidentes das Federações e da própria CBF.
Só uma grande revolução promoveria uma revolução no futebol.
Revolução que não desperta o menor interesse da CBF.
As ideias subversivas crescem no Clube dos 13.
Ricardo Teixeira sabe disso.
E por isso lançou de forma abrupta Kléber Leite como candidato de oposição a Fabio Koff.
O ex-presidente do Flamengo e grande amigo de Teixeira perdeu a eleição em 2010.
Mas Teixeira estuda outra solução.
Para rachar o Clube dos 13.
E acabar com a ideia da criação da Liga na raíz.
Usando o seu grande aliado Andrés Sanchez.
O presidente do Corinthians foi chefe da delegação brasileira na África do Sul.
E teve todo o apoio de Teixeira na confirmação da construção da Arena em Itaquera para abrir a Copa do Mundo.
Andres já queria se unir ao Flamengo para ter o direito de transmissão dos jogos.
Ele acredita que os clubes de maior audiência merecem receber mais do que os demais.
E assumiu ontem querer sair do Clube dos 13.
"É um direito meu buscar o melhor para o Corinthians.
Não sou obrigado a continuar a ficar em um lugar que eu acredito que me dê prejuízo."
Mas ele quer arrastar o Flamengo.
Andres tinha grande proximidade com Márcio Braga.
Com a eleição de Patricia Amorim, houve um afastamento.
A solução foi usar a Taça das Bolinhas para a reaproximação.
Ele interferiu junto a Ricardo Teixeira, com o apoio da Federação Carioca pelo retorno do troféu ao Flamengo.
O reconhecimento do torneio de 1987 seria obrigatório.
Mesmo voltando atrás ao que já cansou de repetir, Teixeira aceitou hoje confirmar Flamengo e Sport como campeões de 1987.
A direção do Sport promete ir para a Justiça exigindo que o ano tenha um campeão só.
Enquanto isso, os dirigentes do Flamengo se juntam aos dirigentes corintianos.
E discutem a criação, em toque de caixa, do Clube dos Sete.
A ideia de Andrés Sanchez é juntar as sete equipes de maior audiência do país.
Sete clubes efetivos e um convidado.
Clube dos Sete que são oito...
Não é novidade no Brasil, já que o Clube dos 13 é formado por 20 clubes...
Andrés não quer o São Paulo, pela profunda rivalidade criada em relação ao Morumbi e a Arena Itaquera.
Há quem garanta que eles já estão fechados com a TV Globo e com Ricardo Teixeira.
Sem o apoio destes grandes clubes, a criação da Liga é impossível.
Com tanto empenho está explicado o motivo pelo qual Teixeira quer Andrés como seu sucessor...
Enquanto isso, Fábio Koff tenta manter de qualquer maneira a unidade do Clube dos 13.
E deixar o processo de licitação acontecer normalmente como estava prevista.
Nessa semana as propostas dos interessados na transmissão devem chegar às mãos da cúpula do Clube dos 13.
O resultado será divulgado em março.
Por isso a pressa corintiana no rompimento.
E a rapidez na ajuda pelo reconhecimento do título do Flamengo em 1987.
Depois do apoio inesperado, Patricia Amorim quer ouvir com seriedade a proposta de Andrés.
A pressão vem de todos os lados.
Das Federações, das TVs, dos políticos...
O interesse está muito além da transmissão das partidas...
Mas da própria sobrevivência da CBF...
Da permanência do sistema que controla o futebol no Brasil...
E com elas, a definição de qual emissora transmitirá o Campeonato Brasileiro de 2012, 2013, 2014.
A briga pelas imagens dos jogos esconde algo até mais significativo para o futebol brasileiro.
A CBF tenta desarticular, acabar com o Clube dos 13.
Qual o interesse?
Manter o poder absoluto do futebol e exterminar qualquer chance de criação de uma Liga.
A Liga reunindo os principais clubes do país tornariam obsoletas as federações e a própria CBF.
Na prática, as federações e a CBF servem organizar campeonatos e registrar os jogadores.
Para vários clubes seriam dispensáveis.
Só que não levam em conta a força política que Ricardo Teixeira tem na América do Sul, na África.
E, principalmente, junto ao presidente da Fifa, Joseph Blatter.
Ainda mais agora, na organização da Copa do Mundo de 2014...
Nos grandes países da Europa, as Ligas controlam o futebol.
Sem maiores problemas.
Aqui, no Brasil, não.
A estrutura foi montada para manter o poder dos presidentes das Federações e da própria CBF.
Só uma grande revolução promoveria uma revolução no futebol.
Revolução que não desperta o menor interesse da CBF.
As ideias subversivas crescem no Clube dos 13.
Ricardo Teixeira sabe disso.
E por isso lançou de forma abrupta Kléber Leite como candidato de oposição a Fabio Koff.
O ex-presidente do Flamengo e grande amigo de Teixeira perdeu a eleição em 2010.
Mas Teixeira estuda outra solução.
Para rachar o Clube dos 13.
E acabar com a ideia da criação da Liga na raíz.
Usando o seu grande aliado Andrés Sanchez.
O presidente do Corinthians foi chefe da delegação brasileira na África do Sul.
E teve todo o apoio de Teixeira na confirmação da construção da Arena em Itaquera para abrir a Copa do Mundo.
Andres já queria se unir ao Flamengo para ter o direito de transmissão dos jogos.
Ele acredita que os clubes de maior audiência merecem receber mais do que os demais.
E assumiu ontem querer sair do Clube dos 13.
"É um direito meu buscar o melhor para o Corinthians.
Não sou obrigado a continuar a ficar em um lugar que eu acredito que me dê prejuízo."
Mas ele quer arrastar o Flamengo.
Andres tinha grande proximidade com Márcio Braga.
Com a eleição de Patricia Amorim, houve um afastamento.
A solução foi usar a Taça das Bolinhas para a reaproximação.
Ele interferiu junto a Ricardo Teixeira, com o apoio da Federação Carioca pelo retorno do troféu ao Flamengo.
O reconhecimento do torneio de 1987 seria obrigatório.
Mesmo voltando atrás ao que já cansou de repetir, Teixeira aceitou hoje confirmar Flamengo e Sport como campeões de 1987.
A direção do Sport promete ir para a Justiça exigindo que o ano tenha um campeão só.
Enquanto isso, os dirigentes do Flamengo se juntam aos dirigentes corintianos.
E discutem a criação, em toque de caixa, do Clube dos Sete.
A ideia de Andrés Sanchez é juntar as sete equipes de maior audiência do país.
Sete clubes efetivos e um convidado.
Clube dos Sete que são oito...
Não é novidade no Brasil, já que o Clube dos 13 é formado por 20 clubes...
Andrés não quer o São Paulo, pela profunda rivalidade criada em relação ao Morumbi e a Arena Itaquera.
Há quem garanta que eles já estão fechados com a TV Globo e com Ricardo Teixeira.
Sem o apoio destes grandes clubes, a criação da Liga é impossível.
Com tanto empenho está explicado o motivo pelo qual Teixeira quer Andrés como seu sucessor...
Enquanto isso, Fábio Koff tenta manter de qualquer maneira a unidade do Clube dos 13.
E deixar o processo de licitação acontecer normalmente como estava prevista.
Nessa semana as propostas dos interessados na transmissão devem chegar às mãos da cúpula do Clube dos 13.
O resultado será divulgado em março.
Por isso a pressa corintiana no rompimento.
E a rapidez na ajuda pelo reconhecimento do título do Flamengo em 1987.
Depois do apoio inesperado, Patricia Amorim quer ouvir com seriedade a proposta de Andrés.
A pressão vem de todos os lados.
Das Federações, das TVs, dos políticos...
O interesse está muito além da transmissão das partidas...
Mas da própria sobrevivência da CBF...
Da permanência do sistema que controla o futebol no Brasil...
Cosme Rímoli
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