Depois de dois dias de reuniões em São Paulo, o Clube dos 13 aprovou, nesta quarta-feira, o edital de licitação dos direitos de transmissão dos Campeonatos Brasileiros de 2012, 2013 e 2014 por televisão aberta. As emissoras interessadas em comprar a competição terão de apresentar suas propostas até o dia 11 de março. Conforme divulgado pela entidade, o valor mínimo exclusivamente para os direitos de TV aberta será de R$ 500 milhões por ano. Ou seja, um aumento de 85% em relação aos valores atuais. A pretensão dos dirigentes é de obter 1,5 bilhão pelo triênio. Só que uma cláusula do edital praticamente assegura um valor maior.
Isso porque a comissão formada para criar as regras da concorrência deu à TV Globo, atual detentora dos direitos, um ágio de 10%. Portanto, a emissora diferente que pretende ganhar a concorrência terá de oferecer no mínimo R$ 550 milhões anuais.
- Foi um estudo brilhante realizado por essa comissão. Mas é claro que nós, por uma questão de bom senso, não poderíamos colocar todas as emissoras interessadas no mesmo nível. A partir disso ficou decidido que a Globo levaria uma vantagem de 10% - falou Alexandre Kalil, presidente do Atlético-MG.
Outro detalhe colocado é que os clubes exigem receber, antecipadamente, da empresa que comprar os direitos, 20% do valor do triênio. Outro item proíbe as transmissões para o mesmo estado da cidade em que os jogos ocorrerem.
Diferentemente do acordo atual, em que o pacote já inclui todas as mídias, agora o C-13 vai negociar cada uma separadamente. Portanto, fará uma licitação para TV aberta e outras para TV fechada, internet, telefonia móvel, placas de publicidade e direitos internacionais. A intenção é arrecadar R$ 800 milhões por ano com estes demais direitos.
As regras da licitação serão divulgadas nos jornais desta quinta-feira, conforme informou a assessoria de imprensa do Clube dos 13. Nesta quarta-feira, porém, o Corinthians anunciou sua desfiliação. Já os clubes do Rio romperam parcialmente com a entidade ao avisar que negociarão os direitos de transmissão diretamente com as empresas interessadas.
Fábio Koff, presidente da entidade, e Alexandre Kalil, do Atlético-MG, atacaram Corinthians, Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco. Na terça-feira, quando o presidente do Corinthians, Andrés Sanches, sinalizou que o clube deixaria o Clube dos 13, o mandatário da entidade, Fábio Koff, adotou postura descrente. Mas nesta quarta-feira, quando o fato foi consumado, ele mostrou-se bastante irritado com a decisão do até então parceiro.
Ao receber a carta de Sanches, durante coletiva em que anunciava os detalhes do edital de licitação para os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro, Koff falou em uma dívida do Timão com a entidade. Dinheiro esse referente a adiantamentos de cotas feitos pelo C-13 nos últimos anos.
- Essa conversa de desfiliação eu escuto há 12 anos. Teve ano em que alguns clubes iam sair, mas quando falamos do acerto de contas... Eu não acredito que isso possa acontecer em um mundo adulto. Não podemos, por vaidades pessoais, prejudicar o futebol brasileiro – falou o presidente do C-13.
A mesma postura de crítica foi adotada em relação aos cariocas Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, que na manhã desta quarta-feira anunciaram que vão negociar os direitos de transmissão diretamente com as empresas interessadas, numa ruptura parcial com o C-13. Alexandre Kalil, presidente do Atlético-MG e membro do comitê formado para discutir os direitos, falou:
- Fico muito triste com esse manifesto dos cariocas. Até porque a Patrícia (Amorim, presidente do Flamengo) disse que o trabalho era brilhante, bem feito. Fomos surpreendidos também pelo Botafogo, que aprovou tudo na terça-feira – declarou.
Isso porque a comissão formada para criar as regras da concorrência deu à TV Globo, atual detentora dos direitos, um ágio de 10%. Portanto, a emissora diferente que pretende ganhar a concorrência terá de oferecer no mínimo R$ 550 milhões anuais.
- Foi um estudo brilhante realizado por essa comissão. Mas é claro que nós, por uma questão de bom senso, não poderíamos colocar todas as emissoras interessadas no mesmo nível. A partir disso ficou decidido que a Globo levaria uma vantagem de 10% - falou Alexandre Kalil, presidente do Atlético-MG.
Outro detalhe colocado é que os clubes exigem receber, antecipadamente, da empresa que comprar os direitos, 20% do valor do triênio. Outro item proíbe as transmissões para o mesmo estado da cidade em que os jogos ocorrerem.
Diferentemente do acordo atual, em que o pacote já inclui todas as mídias, agora o C-13 vai negociar cada uma separadamente. Portanto, fará uma licitação para TV aberta e outras para TV fechada, internet, telefonia móvel, placas de publicidade e direitos internacionais. A intenção é arrecadar R$ 800 milhões por ano com estes demais direitos.
As regras da licitação serão divulgadas nos jornais desta quinta-feira, conforme informou a assessoria de imprensa do Clube dos 13. Nesta quarta-feira, porém, o Corinthians anunciou sua desfiliação. Já os clubes do Rio romperam parcialmente com a entidade ao avisar que negociarão os direitos de transmissão diretamente com as empresas interessadas.
Clube dos 13 critica clubes que deixaram entidade
Fábio Koff, presidente da entidade, e Alexandre Kalil, do Atlético-MG, atacaram Corinthians, Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco. Na terça-feira, quando o presidente do Corinthians, Andrés Sanches, sinalizou que o clube deixaria o Clube dos 13, o mandatário da entidade, Fábio Koff, adotou postura descrente. Mas nesta quarta-feira, quando o fato foi consumado, ele mostrou-se bastante irritado com a decisão do até então parceiro.
Ao receber a carta de Sanches, durante coletiva em que anunciava os detalhes do edital de licitação para os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro, Koff falou em uma dívida do Timão com a entidade. Dinheiro esse referente a adiantamentos de cotas feitos pelo C-13 nos últimos anos.
- Essa conversa de desfiliação eu escuto há 12 anos. Teve ano em que alguns clubes iam sair, mas quando falamos do acerto de contas... Eu não acredito que isso possa acontecer em um mundo adulto. Não podemos, por vaidades pessoais, prejudicar o futebol brasileiro – falou o presidente do C-13.
A mesma postura de crítica foi adotada em relação aos cariocas Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, que na manhã desta quarta-feira anunciaram que vão negociar os direitos de transmissão diretamente com as empresas interessadas, numa ruptura parcial com o C-13. Alexandre Kalil, presidente do Atlético-MG e membro do comitê formado para discutir os direitos, falou:
- Fico muito triste com esse manifesto dos cariocas. Até porque a Patrícia (Amorim, presidente do Flamengo) disse que o trabalho era brilhante, bem feito. Fomos surpreendidos também pelo Botafogo, que aprovou tudo na terça-feira – declarou.
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