Recontratado pela TV Globo em setembro, após passagem de oito anos pela
Rede Record, o autor de novelas Lauro César Muniz (foto) foi dispensado em dezembro.
O contrato de Muniz, um dos principais nomes da teledramaturgia
nacional, venceu no último dia do ano e não foi renovado devido a uma
nova política de contenção de despesas. A Globo agora evita manter
contratados autores sem projetos a curto e médio prazos.
Muniz iria supervisionar "Trem Bom", novela das seis que seria escrita por Maurício Gyboski, ex-colaborador de Aguinaldo Silva. Mas o projeto foi cancelado. Ele apresentou uma proposta de uma nova novela das nove, que agradou, porém a fila de autores da Globo já está definida até 2018: depois de "Velho Chico" (Benedito Ruy Barbosa), virão produções escritas por Maria Adelaide Amaral, Glória Perez e Duca Rachid e Thelma Guedes.
O autor recebeu com tranquilidade a decisão da Globo de não renovar seu contrato. "Acho absolutamente normal o que aconteceu. O país está vivendo um momento extremamente difícil política e economicamente. Todas as empresas têm que se preservar. Sou um profissional de faixa salarial alta. Por que abrir uma exceção comigo? Não seria justo. Meu projeto continua com a TV Globo, não pretendo desviá-lo para outra emissora", disse ao Notícias da TV.
Fora da Globo, o autor pode acabar trabalhando no Chile. "Tenho sido carinhosamente sondado por duas emissoras do Chile para me transferir para lá. Passei 15 dias [em fevereiro] em Santiago e colaborei em um trabalho. Não tenho ainda uma decisão sobre o futuro. Preciso equacionar todas as possibilidades, incluindo alguns convites para fazer roteiros de cinema e teatro".
Lauro César Muniz deixou a Globo pela primeira vez em 2005, descontente com a direção artística da emissora, que não aprovava seus projetos de novelas e minisséries. Ele foi para a Record, onde escreveu "Cidadão Brasileiro" (2006), "Poder Paralelo" (2009) e "Máscaras" (2012). Deixou a Record no final de 2013.
Muniz fez parte do time que renovou a telenovela brasileira a partir dos anos 1970. Escreveu grandes sucessos, como "O Casarão" (1976), "Os Gigantes" (1979), "Roda de Fogo" (1986), "O Salvador da Pátria" (1989) e "Chiquinha Gonzaga" (1999).
Muniz iria supervisionar "Trem Bom", novela das seis que seria escrita por Maurício Gyboski, ex-colaborador de Aguinaldo Silva. Mas o projeto foi cancelado. Ele apresentou uma proposta de uma nova novela das nove, que agradou, porém a fila de autores da Globo já está definida até 2018: depois de "Velho Chico" (Benedito Ruy Barbosa), virão produções escritas por Maria Adelaide Amaral, Glória Perez e Duca Rachid e Thelma Guedes.
O autor recebeu com tranquilidade a decisão da Globo de não renovar seu contrato. "Acho absolutamente normal o que aconteceu. O país está vivendo um momento extremamente difícil política e economicamente. Todas as empresas têm que se preservar. Sou um profissional de faixa salarial alta. Por que abrir uma exceção comigo? Não seria justo. Meu projeto continua com a TV Globo, não pretendo desviá-lo para outra emissora", disse ao Notícias da TV.
Fora da Globo, o autor pode acabar trabalhando no Chile. "Tenho sido carinhosamente sondado por duas emissoras do Chile para me transferir para lá. Passei 15 dias [em fevereiro] em Santiago e colaborei em um trabalho. Não tenho ainda uma decisão sobre o futuro. Preciso equacionar todas as possibilidades, incluindo alguns convites para fazer roteiros de cinema e teatro".
Lauro César Muniz deixou a Globo pela primeira vez em 2005, descontente com a direção artística da emissora, que não aprovava seus projetos de novelas e minisséries. Ele foi para a Record, onde escreveu "Cidadão Brasileiro" (2006), "Poder Paralelo" (2009) e "Máscaras" (2012). Deixou a Record no final de 2013.
Muniz fez parte do time que renovou a telenovela brasileira a partir dos anos 1970. Escreveu grandes sucessos, como "O Casarão" (1976), "Os Gigantes" (1979), "Roda de Fogo" (1986), "O Salvador da Pátria" (1989) e "Chiquinha Gonzaga" (1999).
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