A partir de 2019, quem quiser adquirir o pacote de jogos do Brasileiro terá, obrigatoriamente, que identificar o time pelo qual torce à operadora. A divisão, assim, se tornará mais precisa. Hoje, a abordagem das operadoras é informal, já que não insistem se o assinante preferir não quiser dizer por qual time torce. Há também relatos de assinantes dando conta de que nunca foram consultados sobre para qual times torcem. O rateio, atualmente, tem como base principal os relatórios dos institutos de pesquisa Datafolha e Ibope sobre a popularidade dos clubes de futebol, decisão que contou com a participação dos clubes.
A disputa entre SporTV e Esporte Interativo pode afetar os números de audiência pay-per-view. Com menos jogos para cada canal, possivelmente os canais começarão a passar mais partidas dos mesmos times na TV fechada (para poder passar um jogo, os dois times têm que estar fechados com o mesmo canal), o que tem o potencial para afetar negativamente a venda de pacotes de pay-per-view.
Apesar de cartolas apontarem que a Globosat termina com 62% da renda do pay-per-view, enquanto os clubes ficam com 38%, esses números se referem aos valores brutos. Quando se fala em valores líquidos, este blog apurou com gente que conhece o funcionamento do sistema de pay-per-view, os clubes ficam com 48% da renda líquida e a Globosat, com menos de um terço do bruto arrecadado.
Sobre o total de 62% da Globosat, são subtraídos os pagamentos referentes a impostos, satélites para transmissão, caminhões, engenharia, logística e pessoal (narrador, comentarista etc). É desse percentual que também sai o pagamento das operadoras pela operação e manutenção dos canais de pay-per-view, que inclui despesas com tecnologia, como rede de satélites, decoders, criptografia, central de atendimento e pessoal que gerencia o pay-per-view.
A Globosat fechou com pelo menos dez times, enquanto dois clubes anunciaram ter assinado com o Esporte Interativo.
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