Insatisfeita com a qualidade artística e histórica de "Liberdade,
Liberdade", sua próxima novela das onze, a direção da Rede Globo decidiu
afastar Márcia Prates (foto) da autoria da trama, com estreia prevista para o
primeiro semestre deste ano. A novela, sobre a vida da filha do
inconfidente mineiro Tiradentes, está sendo toda reescrita por Mário
Teixeira, que foi coautor de "I Love Paraisópoli"s (2015). "Liberdade,
Liberdade" seria a primeira novela solo de Márcia Prates, que já
colaborou com Aguinaldo Silva, João Emanuel Carneiro e Walther Negrão.
A Globo confirma oficialmente a informação. Segundo a emissora, a produção, que terá Andreia Horta como mocinha e Mateus Solano de vilão, agora será apresentada ao público como uma novela escrita por Mário Teixeira a partir de argumento de Márcia Prates.
Na verdade, Teixeira é o terceiro supervisor de texto da novela. O primeiro, Euclydes Marinho, foi afastado em novembro, quando a direção de Dramaturgia diária da Globo recebeu os primeiros capítulos e os considerou “insatisfatórios”. Glória Perez foi então nomeada supervisora, mas abandonou o projeto para se dedicar à novela das nove que escreverá para 2017.
A Globo afastou Márcia Prates porque viu no texto sérios problemas históricos e dramatúrgicos. Isso interferiu até na cenografia. A cidade cenográfica, inicialmente um arraial do século 18, foi redimensionada. Virou Vila Rica, antigo nome de Ouro Preto, onde se deu a Inconfidência Mineira. Para a Globo, a produção era muito grandiosa para se ambientar apenas em um arraial.
"Liberdade, Liberdade" será baseada no livro Joaquina - Filha de Tiradentes, lançado em 1987 por Maria José de Queiroz. A história se passa após o enforcamento do dentista Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes (1746-1792), um dos líderes de uma conspiração para tornar a província de Minas Gerais uma república independente de Portugal.
Joaquina era filha bastarda de Tiradentes e teve sua vida arruinada pela trajetória do pai. Sentia-se inferior e indigna, envergonhada pelo crime de "lesa-majestade" do futuro herói nacional. O romance de Maria José de Queiroz narra duas grandes viagens de Joaquina. Na primeira, ela vai com a mãe para o norte, fugindo do ambiente hostil da condenação de Tiradentes. Dez anos depois, retorna a Minas Gerais. Nessa viagem, conhece o único homem que a amou, José Afonso, mas o rejeita.
Além de Andrea Horta e Mateus Solano, a produção terá Maitê Proença, Bruno Ferrari, Nathalia Dill, Caio Blat, Sheron Menezzes, Thiago Martins, Zezé Polessa, Lilia Cabral e Regina Duarte, entre outros. A direção será de Vinicius Coimbra.
A Globo confirma oficialmente a informação. Segundo a emissora, a produção, que terá Andreia Horta como mocinha e Mateus Solano de vilão, agora será apresentada ao público como uma novela escrita por Mário Teixeira a partir de argumento de Márcia Prates.
Na verdade, Teixeira é o terceiro supervisor de texto da novela. O primeiro, Euclydes Marinho, foi afastado em novembro, quando a direção de Dramaturgia diária da Globo recebeu os primeiros capítulos e os considerou “insatisfatórios”. Glória Perez foi então nomeada supervisora, mas abandonou o projeto para se dedicar à novela das nove que escreverá para 2017.
A Globo afastou Márcia Prates porque viu no texto sérios problemas históricos e dramatúrgicos. Isso interferiu até na cenografia. A cidade cenográfica, inicialmente um arraial do século 18, foi redimensionada. Virou Vila Rica, antigo nome de Ouro Preto, onde se deu a Inconfidência Mineira. Para a Globo, a produção era muito grandiosa para se ambientar apenas em um arraial.
"Liberdade, Liberdade" será baseada no livro Joaquina - Filha de Tiradentes, lançado em 1987 por Maria José de Queiroz. A história se passa após o enforcamento do dentista Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes (1746-1792), um dos líderes de uma conspiração para tornar a província de Minas Gerais uma república independente de Portugal.
Joaquina era filha bastarda de Tiradentes e teve sua vida arruinada pela trajetória do pai. Sentia-se inferior e indigna, envergonhada pelo crime de "lesa-majestade" do futuro herói nacional. O romance de Maria José de Queiroz narra duas grandes viagens de Joaquina. Na primeira, ela vai com a mãe para o norte, fugindo do ambiente hostil da condenação de Tiradentes. Dez anos depois, retorna a Minas Gerais. Nessa viagem, conhece o único homem que a amou, José Afonso, mas o rejeita.
Além de Andrea Horta e Mateus Solano, a produção terá Maitê Proença, Bruno Ferrari, Nathalia Dill, Caio Blat, Sheron Menezzes, Thiago Martins, Zezé Polessa, Lilia Cabral e Regina Duarte, entre outros. A direção será de Vinicius Coimbra.
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