Fora da televisão, Dedé estará no elenco da adaptação para musical do filme de 1981 “Os Saltimbancos Trapalhões”, que estreia no segundo semestre, no Rio de Janeiro.
Mesmo assim, o trapalhão, de 78 anos, que mora em Itajaí (SC) desde 1990, conta estar convivendo com uma sensação amarga de esquecimento.
- Gostaria de estar mais ativo na televisão. Falo com minha mulher: se ficar em casa, fico velho. Sinto que só vão me homenagear só quando eu morrer. O “Vídeo Show” começou a fazer uma calçada da fama, em que o artista bota a mão no cimento, e nunca me convidaram. Nem o Faustão. Ele deve estar esperando eu morrer para fazer homenagem. Eu me sinto deixado de lado – desabafa Dedé.
A mágoa se estende ao cinema:
- Além de atuar, dirigi e fiz o roteiro de alguns filmes dos Trapalhões e nunca fui valorizado no cinema. Nunca me chamaram para um prêmio de reconhecimento no Festival de Gramado, nem sequer para assistir.
Pai de oito filhos e avô de oito, Dedé é casado há 25 anos com Christiane Dubritz (“minha rainha”), seu segundo casamento.
- Sou trapalhão, mas não sou burro de deixá-la - brinca ele.
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