Não dá para esperar grandes novidades de formatos consagrados. No
caso de um talk show como o "Agora é Tarde", por exemplo, a grande arma
é, de fato, o material humano. A interação entre entrevistador e
convidado, participação da plateia e coadjuvantes são o diferencial
entre atrações do gênero. Em sua estreia sob novo comando, o "Agora é
Tarde" pareceu perceber isso e pouco diferiu do já mostrado quando
Danilo Gentili estava à sua frente.
Talvez traumatizado com a excessiva repercussão que alguns de seus comentários gerou, Rafinha Bastos (foto acima entrevistando Luan Santana) surgiu mais comedido e incorreu num erro comum: prestar reverência ao entrevistado. De tanto tentar fazer da conversa com Luan Santana um bate papo entre amigos, perdeu a chance de fazer perguntas mais incisivas. Ameaçou, no entanto, tirar o cantor da zona de conforto ao fazê-lo exibir o dedo médio como forma de xingamento ou mostrar que sabe desabotoar um sutiã. Seu estilo é diferente do de seu antecessor e isso não pode ser considerado um problema.
O apresentador pareceu aprender com os erros dos tempos do começo do "Saturday Night Live" e percebeu que estar na linha de frente não significa estar o tempo todo em destaque. Não por acaso um dos melhores momentos do programa foi o quadro em que Gustavo Mendes, imitando a presidenta Dilma, conversou com ele ao telefone. Rafinha serviu de "escada" e deixou que o colega mostrasse a que veio. Mal aproveitado na Rede Globo, o humorista, aliás, tem grandes chances de se destacar no talk show. Marcelo Mansfield seguiu afiado e Marco Gonçalves surgiu numa brincadeira de mímica divertida.
O "Agora é Tarde" seguiu investindo em quadro de sucesso como o "Passou na TV" e continuou apostando numa edição de câmera ágil. Seu cenário, no entanto, é feio. O sofá é horroroso. Também pegou mal vazar a imagem de uma produtora reclamando com uma fã mais animadinha do convidado. A audiência se manteve no patamar do ano anterior: foram 4 pontos de média com pico de 5,7.
Entre os próximos convidados do programa estão Lobão e Ronnie Von. Resta ao espectador esperar para ver se Rafinha ficará mais à vontade para apimentar suas próximas entrevistas.
Talvez traumatizado com a excessiva repercussão que alguns de seus comentários gerou, Rafinha Bastos (foto acima entrevistando Luan Santana) surgiu mais comedido e incorreu num erro comum: prestar reverência ao entrevistado. De tanto tentar fazer da conversa com Luan Santana um bate papo entre amigos, perdeu a chance de fazer perguntas mais incisivas. Ameaçou, no entanto, tirar o cantor da zona de conforto ao fazê-lo exibir o dedo médio como forma de xingamento ou mostrar que sabe desabotoar um sutiã. Seu estilo é diferente do de seu antecessor e isso não pode ser considerado um problema.
O apresentador pareceu aprender com os erros dos tempos do começo do "Saturday Night Live" e percebeu que estar na linha de frente não significa estar o tempo todo em destaque. Não por acaso um dos melhores momentos do programa foi o quadro em que Gustavo Mendes, imitando a presidenta Dilma, conversou com ele ao telefone. Rafinha serviu de "escada" e deixou que o colega mostrasse a que veio. Mal aproveitado na Rede Globo, o humorista, aliás, tem grandes chances de se destacar no talk show. Marcelo Mansfield seguiu afiado e Marco Gonçalves surgiu numa brincadeira de mímica divertida.
O "Agora é Tarde" seguiu investindo em quadro de sucesso como o "Passou na TV" e continuou apostando numa edição de câmera ágil. Seu cenário, no entanto, é feio. O sofá é horroroso. Também pegou mal vazar a imagem de uma produtora reclamando com uma fã mais animadinha do convidado. A audiência se manteve no patamar do ano anterior: foram 4 pontos de média com pico de 5,7.
Entre os próximos convidados do programa estão Lobão e Ronnie Von. Resta ao espectador esperar para ver se Rafinha ficará mais à vontade para apimentar suas próximas entrevistas.
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