O apresentador Alexandre Mota (foto) compareceu ao trabalho normalmente, mas, nas reportagens que introduziu, contou apenas com imagens de trânsito ou material enviado pelo público por WhatsApp. Para ilustrar os estragos causados pelas chuvas no Sul do país, por exemplo, o programa utilizou vídeos captados por câmeras de rua da Prefeitura de Porto Alegre e registros caseiros da tragédia em Santa Catarina, feitos por telespectadores.
O salário, que deveria ter sido depositado na conta dos funcionários no último dia 14, também não havia sido pago, diz o sindicato. "Me sinto oprimido de fato, tratam a gente como máquina. Não há beneficio, só cobrança. A gente vai dar um prazo para que a empresa abra diálogo. Caso não abra, a equipe vai ficar de braços cruzados", disse o repórter Frederico Vilhar em vídeo divulgado pelo grupo no YouTube.
Na tarde desta segunda, diretores da Record RS se reuniram para decidir os rumos que a empresa deve tomar diante da situação. A emissora também já tem reunião marcada com sindicatos de jornalistas e radialistas na próxima semana, quando novos acordos trabalhistas devem ser acertados. A emissora ainda não se manifestou oficialmente.
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