sexta-feira, 24 de julho de 2015

Mudança no jornalismo não pode ser como troca de tropa

A experiência, o tempo de estrada, os atalhos que encurtam caminho, antes de serem entendidos como fundamentais, são vistos como imprescindíveis no jornalismo de algumas das maiores emissoras do mundo. BBC e CNN para não se estender a outras.
Aqui, por mais ilógico e absurdo que isto possa representar, tenta-se fazer exatamente o contrário. A Rede Record, embora negue, há poucos meses fez isso, ao descartar alguns bons repórteres, homens e mulheres, para colocar gente nova e bonita no lugar deles. Aqueles que na intimidade das redações passaram a ser conhecidos como "geração Coca-Cola".
Tudo tem o seu tempo e a renovação, que é necessária, deve acontecer de maneira gradativa, fazendo sempre prevalecer o bom senso. Não pode ser na base da troca de tropa.
Na Rede Globo, por exemplo e por razões bem semelhantes, tem editor se virando nos 30 para "salvar" e reescrever textos do "Jornal Nacional" (foto acima dos apresentadores William Bonner e Renata Vasconcellos) e "SPTV". Ninguém ganha para isso. 





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