Na conversa, Jô revelou que perdeu sua mãe depois que ela foi atropelada quando o jornalista tinha 30 anos. “Mamãe morreu atropelada, num dia de chuva terrível. O motorista do táxi não teve a menor culpa. Ela tinha 70 anos. O motorista socorreu minha mãe e levou para o hospital. Ele fez tudo certo. Só que ela teve uma fratura de base de crânio e não resistiu. Dez anos depois, eu peguei um táxi no Santos Dumont e, quando cheguei em casa, o motorista falou:
"Eu preciso dizer uma coisa para o senhor. Fui eu que atropelei sua mãe. E, desde esse dia, isso já faz dez anos, eu não consigo mais dormir. Só vou conseguir dormir no dia que o senhor me disser que me perdoa." Respondi para ele: 'Mas, meu filho, você está perdoado desde o dia que pegou a minha mãe, socorreu e ficou ao lado do meu pai até a minha mãe morrer. Você não teve culpa nenhuma. Eu te perdoo, você está mais que perdoado. Vai em paz'. Ele chorava e eu chorei muito também. O perdão para mim é a coisa mais importante no cristianismo”, contou Jô.
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