Mesmo sem ter nem metade da amostra de medidores instalada, Monteiro contou que os dados estão bem parecidos com os do Ibope, com diferenças para cima, para Record e Bandeirantes – e sem ganhos para o SBT e RedeTV!.
A revelação antecipada dos dados pode criar uma saia justa na relação da Gfk com os clientes e com as agências de publicidade. Monteiro já havia declarado publicamente, em fevereiro, que apenas os seus clientes (as quatro emissoras, exceto a Globo) receberiam os resultados – e a partir daí, o instituto faria análises e correções. Nos bastidores do mercado, corre a informação de que a Globo será a última a saber das informações de audiência da Gfk.
Neste domingo, na Folha de S. Paulo, o jornalista Mauricio Stycer, publicou o artigo A dança dos números, que trata da chegada do instituto alemão ao Brasil.
"A
GfK vai medir as mesmas 15 grandes cidades pesquisadas pelo Ibope, mas
anuncia uma cobertura maior, abrangendo as áreas metropolitanas das
capitais e favelas", diz ele. Stycer afirma, ainda, que "os primeiros relatórios de audiência do novo serviço estão sendo aguardados com enorme ansiedade".
Stycer diz, em seu texto, que "a medição de audiência de televisão nos principais países é feita normalmente por uma única empresa". Segundo ele, "a maioria dos especialistas concorda que não há espaço para duas concorrentes nesse mercado".
Os dados antecipados por Ricardo Monteiro ao Grupo de Mídia sinalizam que o impacto será menor do que se imagina. O que pode comprometer a continuidade do investimento de US$ 130 milhões das emissoras, em tempos de dólar nas alturas, uma vez que o gasto está condicionado à expectativa de que a medição mude o jogo da publicidade no Brasil, beneficiando as quatro contratantes do Gfk.
Às 14h, a Gfk enviou ao 247 uma nota negando que tenha divulgado dados preliminares de audiência. Leia abaixo a íntegra:
"Em resposta à nota publicada pelo Brasil 247 na data de hoje, intitulada "'Anti-Ibope' irá frustrar rivais da Globo", a GfK nega veementemente ter divulgado quaisquer resultados preliminares ou números de audiência durante reunião no Grupo de Mídia, em São Paulo, no dia 09/04. A equipe da divisão de Medição de Audiência e Insights da GfK participou do encontro citado para uma apresentação de atualização do seu serviço de medição de audiência, na qual não houve divulgação de dados de audiência, favorecimento ou posicionamento das emissoras de televisão e tamanho do painel, mas sim de metodologia, prazos e serviços disponíveis. Ao contrário do que diz a matéria, as emissoras clientes da GfK estão recebendo apenas dados fictícios durante o mês de abril, para evitar a análise precipitada dos números durante o período de treinamento. A veiculação de tais informações inverídicas prejudica um serviço que está sendo construído de forma sólida, confiável e transparente para atender o mercado de publicidade."
Stycer diz, em seu texto, que "a medição de audiência de televisão nos principais países é feita normalmente por uma única empresa". Segundo ele, "a maioria dos especialistas concorda que não há espaço para duas concorrentes nesse mercado".
Os dados antecipados por Ricardo Monteiro ao Grupo de Mídia sinalizam que o impacto será menor do que se imagina. O que pode comprometer a continuidade do investimento de US$ 130 milhões das emissoras, em tempos de dólar nas alturas, uma vez que o gasto está condicionado à expectativa de que a medição mude o jogo da publicidade no Brasil, beneficiando as quatro contratantes do Gfk.
Às 14h, a Gfk enviou ao 247 uma nota negando que tenha divulgado dados preliminares de audiência. Leia abaixo a íntegra:
"Em resposta à nota publicada pelo Brasil 247 na data de hoje, intitulada "'Anti-Ibope' irá frustrar rivais da Globo", a GfK nega veementemente ter divulgado quaisquer resultados preliminares ou números de audiência durante reunião no Grupo de Mídia, em São Paulo, no dia 09/04. A equipe da divisão de Medição de Audiência e Insights da GfK participou do encontro citado para uma apresentação de atualização do seu serviço de medição de audiência, na qual não houve divulgação de dados de audiência, favorecimento ou posicionamento das emissoras de televisão e tamanho do painel, mas sim de metodologia, prazos e serviços disponíveis. Ao contrário do que diz a matéria, as emissoras clientes da GfK estão recebendo apenas dados fictícios durante o mês de abril, para evitar a análise precipitada dos números durante o período de treinamento. A veiculação de tais informações inverídicas prejudica um serviço que está sendo construído de forma sólida, confiável e transparente para atender o mercado de publicidade."
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