A Rede Record
terá um prejuízo milionário com a sétima temporada do reality show "A
Fazenda". Segundo estimativas do mercado publicitário, o déficit deverá
bater na casa dos R$ 25 milhões. O programa custará à Record
aproximadamente R$ 50 milhões. No melhor cenário, deverá
arrecadar metade disso com cotas de patrocínio, merchandising e
comerciais avulsos.
Temendo baixarias como as registradas nas edições anteriores do reality show rural, anunciantes fugiram de "A Fazenda". A Record só conseguiu vender três das quatro cotas nacionais de patrocínio que ofereceu ao mercado. E teve que fechar negócios na "bacia das almas". Uma cota que na tabela saía por R$ 68 milhões foi negociada por R$ 4 milhões.
Duas cotas, para Itaipava e Nestlé, foram acertadas dois dias antes da estreia. A terceira, da Hypermarcas (Engov), foi vendida nesta semana, após a estreia. A Casas Bahia compraram um cota local, que dá direito apenas a anúncios nos intervalos.
Estima-se que a Record vai arrecadar R$ 12,5 milhões líquidos com os patrocinadores. Os executivos de vendas da emissora terão que suar a camisa para conseguir mais R$ 12,5 milhões com merchandisings e anúncios avulsos.
"A Fazenda" é um programa muito caro. Mais de 200 profissionais trabalham na produção, 24 horas por dia. A emissora gasta muito dinheiro com horas extras e deslocamentos, uma vez que o reality é gravado em Itu, a cem quilômetros de São Paulo.
O custo é equivalente ao das novelas da emissora. Cada um dos cerca de 90 episódios do reality sai por pouco mais de R$ 500 mil, mesmo patamar da teledramaturgia.
Em 2012, quando "A Fazenda" tinha mais prestígio no mercado e mais audiência dos telespectadores, o programa já não deu lucro. A emissora arrecadou os mesmos R$ 43 milhões que investiu na produção.
Para piorar, neste ano a audiência está menor. O programa teve a pior estreia de todas as temporadas. Na última terça, já ficou atrás do SBT na Grande São Paulo.
Temendo baixarias como as registradas nas edições anteriores do reality show rural, anunciantes fugiram de "A Fazenda". A Record só conseguiu vender três das quatro cotas nacionais de patrocínio que ofereceu ao mercado. E teve que fechar negócios na "bacia das almas". Uma cota que na tabela saía por R$ 68 milhões foi negociada por R$ 4 milhões.
Duas cotas, para Itaipava e Nestlé, foram acertadas dois dias antes da estreia. A terceira, da Hypermarcas (Engov), foi vendida nesta semana, após a estreia. A Casas Bahia compraram um cota local, que dá direito apenas a anúncios nos intervalos.
Estima-se que a Record vai arrecadar R$ 12,5 milhões líquidos com os patrocinadores. Os executivos de vendas da emissora terão que suar a camisa para conseguir mais R$ 12,5 milhões com merchandisings e anúncios avulsos.
"A Fazenda" é um programa muito caro. Mais de 200 profissionais trabalham na produção, 24 horas por dia. A emissora gasta muito dinheiro com horas extras e deslocamentos, uma vez que o reality é gravado em Itu, a cem quilômetros de São Paulo.
O custo é equivalente ao das novelas da emissora. Cada um dos cerca de 90 episódios do reality sai por pouco mais de R$ 500 mil, mesmo patamar da teledramaturgia.
Em 2012, quando "A Fazenda" tinha mais prestígio no mercado e mais audiência dos telespectadores, o programa já não deu lucro. A emissora arrecadou os mesmos R$ 43 milhões que investiu na produção.
Para piorar, neste ano a audiência está menor. O programa teve a pior estreia de todas as temporadas. Na última terça, já ficou atrás do SBT na Grande São Paulo.
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