Adaptação de um formato britânico que já teve versões em mais de uma centena de países, “MasterChef'' propõe uma competição para descobrir um novo chef entre cozinheiros amadores. O vencedor, ao final de 17 episódios, vai ganhar R$ 150 mil, um carro e uma bolsa de estudos de três meses na Le Cordon Bleu, renomada escola de gastronomia de Paris.
Os escolhidos para a missão de julgar os novatos são três chefs experientes, todos atuando em restaurantes de São Paulo: o brasileiro Henrique Fogaça (Sal Gastronomia), o francês Erick Jacquin (Tartar&Co) e a argentina Paola Carosella (Arturito).
Trezentos candidatos viraram 50 nos primeiros minutos do programa, pré-selecionados por uma equipe de cozinheiros não identificados. Fogaça, Jacquin e Carosella entraram em ação, de verdade, na segunda etapa, quando estes selecionados passaram por uma primeira “audição”.
Diante do trio, os candidatos precisavam montar um prato previamente feito e explicar a criação. Diferentemente de programas musicais, quando os jurados desempenham tipos diferentes (um bonzinho, um rigoroso e um engraçado, por exemplo), no “MasterChef” brasileiro os três jurados optaram, cada um com seu estilo, pelo rigor.
“É um reboque, um tijolo, para levantar parede”, disse Fogaça sobre a comida preparada por um candidato. “Me senti na praça de alimentação do pior shopping da cidade”, observou Jacquim sobre outra. “Esteticamente, seu prato é bonito e tem boas intenções”, ironizou a chef argentina.
Antes de provar um “suco biogênico”, o chef francês se benzeu, temendo pelo pior. E por aí foram, cruéis e ao mesmo tempo engraçados, dizendo “verdades” para os quase sempre intimidados candidatos.
Por esta estreia, apesar de longa e quase sem intervalo comercial, o “MasterChef” promete ser uma boa opção da Band nas noites de terça-feira.
Segundo dados consolidados do Ibope na Grande São Paulo, "Master Chef" marcou média de 3.6 pontos de audiência, ficando na quarta posição, atrás das redes Globo, Record e SBT.
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