A julgar por uma extensa pesquisa qualitativa realizada ontem por uma agência de propaganda em São Paulo, só com eleitores declarados de Marina, a resposta é não.
Depois de assistir ao "JN", os entrevistados consideraram que:
*a embaraçosa questão sobre a propriedade do avião de campanha de Eduardo Campos não cola em Marina. Simplesmente, por que as classes C, D e E não conseguem entender direito do que está se falando.
*A propalada inexperiência de Marina também não esquenta a cabeça dos seus eleitores. Lula, neste caso, vira a referência de alguém “sem experiência que foi bem sucedido”.
*A baixa votação que Marina obteve no Acre em 2010, tema levantado por Patrícia Poeta, não fez nem cócegas entre os seus apoiadores.
*Já a discussão sobre a “nova política”, pregada por Marina, contra a “velha política”, causou algum desconforto em seu eleitorado. Os entrevistados enxergaram ali uma certa contradição entre o discurso e a prática de Marina.
Em resumo, por enquanto está difícil esvaziar o balão de Marina.
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