Tem uma parte que passou a considerar o selinho ou o valendo de vez altamente imprescindível, porque é um simples retrato da vida atual, enquanto outras pessoas simplesmente entendem que não deve ser assim. Que não há necessidade de - em todo momento - se chegar a tanto e transformar tal coisa em propaganda.
É
indiscutível que a Globo, no caso dela quebrando um tabu, permitiu que o
beijo acontecesse em "Amor à Vida", no caso de dois homens, e depois na
"Em Família", entre duas mulheres. O SBT, antes, tinha feito isso com
as atrizes Luciana Vendramini e Giselle Tigre na novela "Amor & Revolução".
São três situações que, no fim de tudo, acabaram comprovando a
naturalidade do ato.
E assim que deve ser, dentro e fora da TV. O virar
uma obrigação é que agora se transformou em discussão.
Botar homens ou mulheres, a qualquer momento, se atracando por se
atracar, passará a vulgarizar algo que até aqui foi tratado com respeito
e simples consequência.
Agora é a vez de
"Império". Em capítulo que chegou nas mãos da imprensa, informa-se que
constava a cena de beijo dos personagens do José Mayer e Klebber Toledo (foto acima dos dois).
Só que não rolou. E, comenta-se, nem irá rolar.
Houve o entendimento na Globo que não havia essa necessidade e que a
existência de tal cena em nada iria acrescentar ou diminuir alguma coisa
da história.
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