Como você foi informada de que não poderia mais ler editoriais escritos por você no telejornal "SBT Brasil"?
Tivemos uma reunião com a cúpula da emissora, e essa solução nos foi apresentada para proteger a minha imagem profissional. A suspensão dos comentários foi uma estratégia de recuo diante de tantas pressões pelas quais venho passando. Mas nada é definitivo. Gosto daquela máxima que diz: “Às vezes, é preciso dar um passo atrás para poder dar um salto à frente”. E eu quero ir muito além de onde estou.
Em entrevistas anteriores, você afirmou que havia sido contratada pelo SBT justamente por dar suas opiniões, sem ter medo de provocar polêmica. O que mudou?
Mudou o modelo do telejornal. Isso é muito comum em televisão. Há 3 anos, o SBT inovou mais uma vez seu telejornalismo apresentando um jornal plural, opinativo, com os âncoras e comentaristas se posicionando diante dos fatos. O público aprovou. Nossa audiência cresceu. Os anunciantes fazem fila para entrar no nosso horário comercial. A fórmula de reunir, em um único produto, notícias e opiniões foi um sucesso. Mas, a televisão é um mundo em constante movimento. É preciso estar preparado e aberto a toda mudança.
Silvio Santos falou diretamente com você?
Ainda não.
A assessoria do canal informou que, talvez, você leia editoriais escritos pela equipe do telejornal. Como se sente em relação a isso?
Fico muito à vontade para fazer isso, afinal, todos sabem que um editorial não é a opinião do jornalista, mas do jornalismo da emissora. E ler editoriais é uma das funções do âncora de TV.
Tem ideia do que acarretou essa mudança? Foi a pressão do público?
O público nunca pediu o fim das opiniões.
Houve pressão de anunciantes?
Não houve pressão dos anunciantes. A única pressão foi política, vinda de dois partidos PSOL e PCdoB, que ingressaram com representações contra minhas opiniões na tv aberta. Tanto o deputado Ivan Valente quanto a deputada Jandira Fegahli pedem meu afastamento da televisão.
Acha que essa mudança vai fazer você perder sua característica principal como âncora?
Não. A forma de um jornal não muda a essência do seu jornalista. Continuo sendo uma profissional independente, corajosa e de opinião.
O SBT planeja outra atração para você, onde você possa dar suas opiniões fora da bancada?
Sim. Há planos da emissora de um programa apresentado por mim que possa aliar informação e opinião, num formato novo.
Você vai continuar no canal, mesmo após essa mudança? Até quando vai o seu contrato? Foi procurada por outras emissoras? Quais?
Tenho contrato com a emissora até 2015 e é no SBT que pretendo continuar a atuar. Confio nos projetos que a empresa tem para mim no futuro.
Tivemos uma reunião com a cúpula da emissora, e essa solução nos foi apresentada para proteger a minha imagem profissional. A suspensão dos comentários foi uma estratégia de recuo diante de tantas pressões pelas quais venho passando. Mas nada é definitivo. Gosto daquela máxima que diz: “Às vezes, é preciso dar um passo atrás para poder dar um salto à frente”. E eu quero ir muito além de onde estou.
Em entrevistas anteriores, você afirmou que havia sido contratada pelo SBT justamente por dar suas opiniões, sem ter medo de provocar polêmica. O que mudou?
Mudou o modelo do telejornal. Isso é muito comum em televisão. Há 3 anos, o SBT inovou mais uma vez seu telejornalismo apresentando um jornal plural, opinativo, com os âncoras e comentaristas se posicionando diante dos fatos. O público aprovou. Nossa audiência cresceu. Os anunciantes fazem fila para entrar no nosso horário comercial. A fórmula de reunir, em um único produto, notícias e opiniões foi um sucesso. Mas, a televisão é um mundo em constante movimento. É preciso estar preparado e aberto a toda mudança.
Silvio Santos falou diretamente com você?
Ainda não.
A assessoria do canal informou que, talvez, você leia editoriais escritos pela equipe do telejornal. Como se sente em relação a isso?
Fico muito à vontade para fazer isso, afinal, todos sabem que um editorial não é a opinião do jornalista, mas do jornalismo da emissora. E ler editoriais é uma das funções do âncora de TV.
Tem ideia do que acarretou essa mudança? Foi a pressão do público?
O público nunca pediu o fim das opiniões.
Houve pressão de anunciantes?
Não houve pressão dos anunciantes. A única pressão foi política, vinda de dois partidos PSOL e PCdoB, que ingressaram com representações contra minhas opiniões na tv aberta. Tanto o deputado Ivan Valente quanto a deputada Jandira Fegahli pedem meu afastamento da televisão.
Acha que essa mudança vai fazer você perder sua característica principal como âncora?
Não. A forma de um jornal não muda a essência do seu jornalista. Continuo sendo uma profissional independente, corajosa e de opinião.
O SBT planeja outra atração para você, onde você possa dar suas opiniões fora da bancada?
Sim. Há planos da emissora de um programa apresentado por mim que possa aliar informação e opinião, num formato novo.
Você vai continuar no canal, mesmo após essa mudança? Até quando vai o seu contrato? Foi procurada por outras emissoras? Quais?
Tenho contrato com a emissora até 2015 e é no SBT que pretendo continuar a atuar. Confio nos projetos que a empresa tem para mim no futuro.
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