Se você é do tipo que critica quem desacelera o carro para dar uma
espiada nos estragos de qualquer acidente de trânsito, mas também não
resiste em conferir a cena, bem-vindo ao "Águias da Cidade". A julgar pelo
sucesso da 1ª temporada da série documental exibida pelo Discovery e
pelo tráfego causado na vida real só em função dos curiosos diante de um
acidente, o título tem vida longa. No dia 30, quarta-feira, às 23h10min, o
canal põe no ar a 2ª temporada do Águias, com oito episódios inéditos,
novamente filmado em São Paulo, com produção da Mixer.
Já treinada da outra vez, a equipe agora estava escolada em instalar
microcâmeras - 18, no total - nos helicópteros e macacões dos médicos de
salvamento. O pessoal do Campo de Marte, onde fica o Grupamento de
Rádio patrulha Aérea da Polícia Militar do Estado de São Paulo, também
estava mais à vontade com a turma da TV, acomodada em um trailer bem ali
ao lado e visitado pela reportagem do Estado durante as gravações, no
meio do ano passado.
Todos os dias, por quase quatro meses, o diretor Sérgio Zeigler despachava pelo menos 20 horas de gravação brutas para a sede da Mixer, do outro lado da cidade, onde o material era assistido e milimetricamente selecionado para a peneira que faria a edição final. O expediente começava cedo, às 6h, e terminava perto das 18h, como manda a regra do nascer e do pôr do sol, válida também para a turma que sobe no helicóptero.
Mais uma vez, foi cumprida à risca a premissa de coletar todo o material de modo que a equipe de TV quase não participasse das cenas in loco. A intervenção é mínima, até porque não há espaço para mais ninguém nos helicópteros, além de piloto, copiloto e médicos, e os profissionais de TV não chegariam tão rapidamente aos locais de chamadas de emergência.
"Nossa equipe não está de corpo presente", reforça o diretor-geral Rodrigo Astiz. "E tem uma handcam bem simples que, quando possível, é carregada na mão do copiloto da aeronave, só se ele não tiver mais nada importante a fazer", explica. Afinal, assim como o pessoal da Mixer passou por treinamento para circular pela base no Campo de Marte, cumprindo regras de não ultrapassar faixa amarela nem atravessar a pista durante pousos e decolagens, o time fardado também foi submetido a alguma aprendizagem para operar as lentes destinadas a capturar as imagens.
Nessa segunda temporada, veremos não só casos de salvamento de acidentes de trânsito, mas também casos de incêndio - a equipe fez plantão no Corpo de Bombeiros - e ações contra o crime, "com perseguições incríveis", relata Astiz. Gravada em plena época de manifestações populares, no ano passado, a safra da vez captura o ápice daqueles dias, quando três helicópteros foram destacados para patrulhar e apoiar o trabalho do Copom, a central de comando da PM. Mais uma vez, e aí sim entram alguns profissionais de TV no set, o programa mostrará o rigoroso treinamento por que passam os médicos dispostos a "salvar vidas", como dizem os filhos de um casal que se conheceu no patrulhamento.
Vítimas de acidente não terão seus rostos identificados. "Os dados dessas pessoas não são divulgados", diz Astiz, informando que a série, mesmo assim, tenta dar ao espectador alguma ideia sobre o estado de saúde dos personagens após o salvamento. Um dos casos mais fortes dos oito novos episódios envolve duas crianças, vítimas de incêndio.
Antes mesmo que a primeira temporada entre no ar, o Discovery já planeja novos voos para o título, cuja primeira temporada foi comprada pelo SBT e logo deve estrear na TV aberta. Segundo Michela Giorelli, executiva do Grupo Discovery, o canal está em avançadas negociações com as autoridades do Rio para fazer uma série similar por lá. E não descarta outras temporadas em outros cantos do País.
Todos os dias, por quase quatro meses, o diretor Sérgio Zeigler despachava pelo menos 20 horas de gravação brutas para a sede da Mixer, do outro lado da cidade, onde o material era assistido e milimetricamente selecionado para a peneira que faria a edição final. O expediente começava cedo, às 6h, e terminava perto das 18h, como manda a regra do nascer e do pôr do sol, válida também para a turma que sobe no helicóptero.
Mais uma vez, foi cumprida à risca a premissa de coletar todo o material de modo que a equipe de TV quase não participasse das cenas in loco. A intervenção é mínima, até porque não há espaço para mais ninguém nos helicópteros, além de piloto, copiloto e médicos, e os profissionais de TV não chegariam tão rapidamente aos locais de chamadas de emergência.
"Nossa equipe não está de corpo presente", reforça o diretor-geral Rodrigo Astiz. "E tem uma handcam bem simples que, quando possível, é carregada na mão do copiloto da aeronave, só se ele não tiver mais nada importante a fazer", explica. Afinal, assim como o pessoal da Mixer passou por treinamento para circular pela base no Campo de Marte, cumprindo regras de não ultrapassar faixa amarela nem atravessar a pista durante pousos e decolagens, o time fardado também foi submetido a alguma aprendizagem para operar as lentes destinadas a capturar as imagens.
Nessa segunda temporada, veremos não só casos de salvamento de acidentes de trânsito, mas também casos de incêndio - a equipe fez plantão no Corpo de Bombeiros - e ações contra o crime, "com perseguições incríveis", relata Astiz. Gravada em plena época de manifestações populares, no ano passado, a safra da vez captura o ápice daqueles dias, quando três helicópteros foram destacados para patrulhar e apoiar o trabalho do Copom, a central de comando da PM. Mais uma vez, e aí sim entram alguns profissionais de TV no set, o programa mostrará o rigoroso treinamento por que passam os médicos dispostos a "salvar vidas", como dizem os filhos de um casal que se conheceu no patrulhamento.
Vítimas de acidente não terão seus rostos identificados. "Os dados dessas pessoas não são divulgados", diz Astiz, informando que a série, mesmo assim, tenta dar ao espectador alguma ideia sobre o estado de saúde dos personagens após o salvamento. Um dos casos mais fortes dos oito novos episódios envolve duas crianças, vítimas de incêndio.
Antes mesmo que a primeira temporada entre no ar, o Discovery já planeja novos voos para o título, cuja primeira temporada foi comprada pelo SBT e logo deve estrear na TV aberta. Segundo Michela Giorelli, executiva do Grupo Discovery, o canal está em avançadas negociações com as autoridades do Rio para fazer uma série similar por lá. E não descarta outras temporadas em outros cantos do País.
0 comentários:
Postar um comentário