Depois de todo barulho causado, nem tem como justificar. A direção da casa curvou-se à força dos desejos e verbas governamentais. A nossa democracia, como se observa, só vai até a página 3. Funciona de um lado só. O SBT, com isso, deu um passo atrás na credibilidade do seu telejornal. A diferença do "SBT Brasil" em relação aos demais era a opinião colocada pelos seus dois apresentadores, Rachel e Joseval Peixoto. Cabia ao telespectador o direito concordar ou não com o que era dito. Os interesses envolvidos, uma vez mais, falaram mais alto. O "cala boca" na Rachel, antes de ser apenas um fato isolado, acaba servindo como aviso geral. É uma pena que assim seja. Quem viveu tudo aquilo lá atrás e vê isso agora, só pode lamentar que quase nada mudou. Apresentadores por apresentadores, tanto a Rachel como o Joseval estão longe de serem os melhores no SBT. O que distinguia tanto ela como ele de todos os outros eram os comentários. Algo que até elevou a audiência do telejornal. Como simples ledores de notícias, os dois são absolutamente prescindíveis. Evidente que a decisão tomada terá os seus inevitáveis desdobramentos. A Rachel, com certeza, nesta altura, depois de ver como as coisas funcionam na cidade grande e em emissoras maiores, não pode estar se considerando a pessoa mais feliz deste mundo.
A sua saída do SBT, para a Rede Bandeirantes por exemplo, se vier a acontecer, não deve ser surpresa para ninguém. O interesse, posso garantir, existe. Aliás, algo considerado como a volta ideal na concorrente, levando-se ainda em conta o caso Danilo Gentili.
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