É absolutamente normal para uma novela que está começando não registrar os mesmos números que o alcançado no encerramento da outra. Até poderia se compreender uma comparação entre as duas, considerados os números de um mesmo período de exibição, mas a que ou a qual lugar leva isso?
Guardadas as devidas desigualdades, é o mesmo que dizer que tal time não ganha do outro a trocentas e tantas partidas. Isto, no momento da bola rolando, não tem o menor significado. Jogador de futebol nenhum, conheço vários e treinadores também, tomam conhecimento dessas pesquisas, que alguns coleguinhas, de forma mais sofisticada, preferem chamar de "scout".
Tudo isso para dizer que "Amor à Vida" foi uma novela que terminou muito bem, e "Em Família" (Globo), a sua substituta, está apenas iniciando a sua longa jornada de quase 200 capítulos.
Quem assistiu "Em Família" na sua primeira semana, por certo ainda não tem uma posição firmada sobre a novela.
É muito cedo. O trabalho está apenas começando e recomenda o bom juízo, sob o risco de queimar a língua, esperar certo tempo. Isso é uma coisa.
A outra é que os seis capítulos exibidos até agora apresentaram uma fotografia bem diferente da que normalmente se vê na maioria das novelas.
Mas muito comum em todos os trabalhos do diretor Jayme Monjardim. Ele sempre procura trabalhar com este ganho. E normalmente consegue.
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