Ontem, por exemplo, ele recebeu um casal, Roseli e Eduardo. Eles, coitados, enfrentam um “problema íntimo bizarro”. O marido é romântico, trata bem a amada, “mas faz uma coisa muito estranha entre quatro paredes. E só à noite, na cama”. A mulher diz que ele “pode continuar fazendo tal coisa”, mas apenas de dia. João não revela do que se trata. Eduardo está num camarim na RedeTV!. João segue para lá. Vai entrevistar o dono de tal inconfessável idiossincrasia. No caminho, visita as instalações da emissora, elogia os jardins, enrola muito até chegar a Eduardo e não revelar o mistério. Volta para o palco, faz um discurso em que evoca referências literárias e se iguala a Nelson Rodrigues: “Eu, como Nelson, mostro a vida como ela é. Tenho coragem, não sou como outros apresentadores!”. Ahã.
Com Roseli sentada num cantinho, ele dá saída num outro quadro. Um rapaz vendado elegerá uma pretendente entre duas candidatas. As moças falam, ele presta atenção para não fazer a escolha errada. Corre mais um bloco. João Kléber então investe na história “chocante” de uma mulher. Não revela o motivo, diz apenas que é algo “revoltante de que eu, como homem, fico envergonhado”.
“Você na TV” é para quem gosta de mistério. Mas só de mistério ruim, como o de Eduardo, que deve, sei lá, fazer xixi na cama.
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