Nos bastidores, os executivos da rede estão mergulhados em perguntas. O que houve? Estaria a internet canibalizando a televisão? Seria o excesso de comerciais, o fuso horário? Ou a força da concorrência, com programas que não têm nada a ver com esporte? Ninguém sabe.
Pode ser que isso mude, ou que se descubra que se trata de um somatório de razões. O fato é que aquela ideia de que “quanto mais telas, melhor” ficou abalada. Não dá mais para dizer que a internet só faz carregar público para a televisão. Este é, portanto, um momento de questionar e repensar estratégias. Em meio a tudo, há algo muito positivo: o público continua ali, pronto para se informar e querendo se divertir. A questão é para que mídia ele correrá hoje e no futuro.
PS: Sobre a cobertura brasileira, o espectador não tem do que reclamar. O esforço monumental do SporTV, que oferece tantos canais, vem atendendo muito bem a gregos e troianos. A TV Globo com seu estúdio no Parque Olímpico e cobertura extensiva, idem. Bandeirantes, Fox, ESPN também investiram.
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