quarta-feira, 25 de maio de 2016

“Escrava Mãe” estreia na Rede Record com acabamento de cinema

Uma das trama mais famosas da teledramaturgia brasileira, "A Escrava Isaura", ganhará novas páginas. Ou melhor, uma nova história inteira, precursora do drama da escrava. Estreia no dia 31, na Rede Record, "Escrava Mãe", de Gustavo Reiz. O folhetim inaugura um novo horário de novelas da emissora, às 19h30m e promete emocionar o público.
O ponto de partida do autor para dar corpo ao roteiro de "Escrava Mãe foi a famosa obra literária de Bernardo Guimarães, "A Escrava Isaura".
"A Record já tinha uma vontade de fazer essa história sobre a vida da mãe da Isaura porque ela existe no livro. A Juliana está lá", contou Reiz em coletiva de imprensa da novela.
Juliana é filha de Luena (interpretada pela ex-Globeleza Nayara Justino), e fruto de um estupro. Durante viagem no navio negreiro que trouxe africanos para o Brasil, Luena foi estuprada pelo traficante de escravos Osório (Jayme Periard). Dá medo só de olhar para ele.
Ao chegar ao país, Luena consegue escapar e tem o bebê. Mas Juliana acaba virando escrava da família de Custódio (Antonio Petrin). A menina foi criada com as filhas do coronel e virou mucama de Teresa (Roberta Gualda) e perseguida de Maria Isabel (Thais Fersoza), que a odeia.
Gabriela Moreyra, na pele da protagonista, promete emocionar a todos com a luta de sua personagem pela liberdade e para viver ao lado de seu amor, o português Miguel (Pedro Carvalho).
As sacadas de humor no folhetim ficam por conta dos contrastes de costumes (europeus e brasileiros) da época, encabeçadas pela personagem de Jussara Freire, a megera Urraca de Góis Almeida.
A diversão também aparece nas cenas da turma da cafetina Rosalinda Pavão (Luíza Tomé).
Filmada em 4K, com produção da Casablanca, "Escrava Mãe" teve gravações no Polo Cinematográfico de Paulínia, e em uma fazenda em Santa Gertrudes, no interior de São Paulo. A direção é de Ivan Zettel.
O primeiro capítulo da novela tem acabamento de cinema e conta com o uso de computação gráfica para recriar cenários como o do navio negreiro. A iluminação também tem um cuidado especial, que pode ser notado nas cenas da senzala.
"O fato da novela já estar toda gravada facilita a edição, que pode ser detalhista, cuidadosa com cada cena", conta Arlette Siaretta, proprietária da Casablanca. "E mesmo que o Brasil não tenha transmissões em 4K, a captação de imagens com essa tecnologia já proporciona uma nitidez incrível. Sem contar que facilita a venda da novela no mercado internacional."









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