Nos bastidores do jornalismo da emissora em São Paulo, há um clima de "a bruxa está solta". Vários profissionais estão doentes ou ficaram enfermos recentemente. Desde outubro, foram três casos de câncer - além de Elaine Bast, que teve de retirar e reconstruir os seios -, um outro repórter de rede teve tumores no pulmão. No "SP TV 1ª Edição", três profissionais fraturaram dedos dos pés nos últimos meses, incluindo o apresentador, Tralli. Nesta semana, uma editora se afastou para tratar de herpes, e Denise Cunha Sobrinho, chefe de Redação, está de licença para cuidar da coluna.
É a segunda vez em um ano que Carlos Tramontina fica doente. Em março do ano passado, ele contraiu dengue e também foi substituído por Tralli.
O jornalista, de 59 anos, está na Globo desde 1978. Começou como repórter e logo se destacou, no "Bom Dia São Paulo", apresentando quadro 'Café da Manhã', em que entrevistava personalidades (como Regina Duarte e Raul Cortez) enquanto faziam o desjejum. Em 1986, foi promovido a âncora do "Bom Dia São Paulo", do qual também foi editor-chefe - em 1992, no aniversário de 15 anos do telejornal, apresentou o noticiário ao vivo de um helicóptero, algo inédito na televisão brasileira.
Tramontina comanda o "SP TV 2ª Edição" desde 1998. Depois de William Bonner, é o apresentador há mais tempo à frente de um telejornal da Globo. Desde 2000, também apresenta o "Antena Paulista", nas manhãs de domingo.
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