Erra
quem aposta que a internet é uma predadora do negócio da indústria
pornô. Se muito conteúdo gratuito tem sido espalhado pela rede, o temor
de vírus, aliado à multiplicidade de meios e à privacidade de telas
menores, tem produzido números surpreendentes para o ramo. Com oito
plataformas de vendas, incluindo os canais de TV à la cart, como Sexy
Hot, Vênus e For Men, o grupo Playboy do Brasil alcançou a marca de 4,5
milhões de filmes avulsos vendidos em 2015 no País.
Só
pelo celular, foram 650 mil vídeos avulsos, 1,2 milhão de vendas
avulsas por meio de SMS, MMS e outros canais móveis, além de mais de 200
mil assinaturas de vídeos via streaming (web). Consumido como vídeo sob
demanda, o Sexy Hot Play soma mais de 11 mil assinantes e 3,3 milhões
de pageviews. O site sexyhot.com.br também tem 11 mil assinaturas e
superou a marca de 2,4 milhões de videoviews no ano passado, com mais de
18 milhões de pageviews. A marca fatura ainda com portal de voz, que
reuniu em 2015 meio milhão de ligações, com saldo médio de 7 minutos por
ligação, num total de 4 milhões de minutos consumidos só com esse
serviço.
A
próxima criação do grupo são filmes pornôs em realidade virtual,
recurso que permite ao espectador ver a cena em 360°, para consumo via
celular, tablet ou computador.
Mensurar
esse mercado tem sido um desafio para institutos de pesquisa, mas as
métricas feitas pelos serviços de streaming e o próprio custo de cada
menu acabam gerando um retorno mais ou menos bem mapeado.
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