É aceitável entender que houve um pouco disso, mas esses bons resultados devem ser creditados muito mais à certeza das pessoas em reencontrar uma fórmula de humor simples, consagrada para todo o sempre.
A iniciativa de resgatar, com novos participantes, muito daquilo que a televisão fez no passado, além de outros aspectos positivos, em muito boa hora acaba por reaver valores que não se esgotam com o tempo. O caso da "Escolinha" ainda é mais especial, porque ela usa e abusa da simplicidade. É tão divertida para o público como para os que dela participam. Os textos são distribuídos individualmente, como eram no tempo do Chico Anysio, e a fala destinada a um Rolando Lero, por exemplo, acaba sendo surpresa para os outros.
E assim é para os demais personagens, tornando o programa surpreendente e agradável para todos.
De se lamentar
Se existe algo de ruim com a atual "Escolinha" é que ela não vai muito longe.
Os compromissos outros dos seus participantes, especialmente com as novelas, não permitem. São colocados como grande empecilho.
É bom ver a Globo dando o mesmo tratamento ao velho e ao novo, remodelando programas que fizeram por merecer entrar na história da televisão brasileira.
Que essa experiência não pare por aí. Que venham outros depois.
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