“Nossa situação financeira não é a melhor. Além do corte no orçamento repassado pelo governo do Estado no início do ano, que também foi de 20%, a receita publicitária também encolheu uns 20%”, diz Mendonça.”Isso nos obriga a readequar departamentos inteiros.”
Com a morte de Inezita Barroso e Antônio Abujamra neste ano, as atrações que os dois comandavam, “Viola, Minha Viola” e “Provocações”, tiveram suas equipes cortadas. “Neste momento não temos condições financeiras de voltar a produzir os programas e não fazia sentido manter os funcionários”, afirma.
Nesta sexta (17) haverá uma assembleia de funcionários para decidir se eles entram ou não em greve. Em paralisação de radialistas no fim de junho, houve um acordo e a Cultura se comprometeu a não fazer demissões nos 30 dias seguintes, o que não foi cumprido.
Mendonça afirma que a fundação está pagando o mês integral de quem foi demitido. E diz que, se houver greve, irá discutir a paralisação na Justiça.
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