No último sábado, por exemplo, ela se filmou no próprio celular para ilustrar uma reportagem sobre o uma pesquisa que mostra que o brasileiro usa o smartphone cada vez mais para teclar e cada vez menos para falar. Com uma edição mais arrojada, a reportagem transformou em algo atraente o que poderia ser potencialmente chato e burocrático. Poucos dias antes, a repórter chamou a atenção ao protagonizar um videoteipe com várias passagens (quando o repórter aparece no vídeo).
Desde abril, quando inaugurou novo cenário que permite que os apresentadores William Bonner e Renata Vasconcellos conversem com correspondentes e repórteres, o "Jornal Nacional" vem perseguindo uma informalidade que o deixe mais conversado, mas sem que isso descaracterize o padrão de jornalismo da emissora.
Antes de Patricia Falcoski, um outro repórter de São Paulo foi promovido ao "JN" justamente por apresentar essas características: Phelipe Siani, o "clone" de William Bonner. Siani entrou na Globo em 2005, como estagiário, e foi dispensado justamente por ser "moderno" demais. Voltou depois de passagem pelo SBT. Em abril, passou para o time do "JN".
Patricia passou pela TV Tem de Itapetininga e de Bauru, no interior de São Paulo, antes de trabalhar nos telejornais locais da capital paulista. Em junho de 2012, ela demonstrou jogo de cintura ao conseguir fazer uma entrada ao vivo enquanto um homem protestava contra a Globo no terminal rodoviário do Tietê.
Procurada, a Globo não se manifestou sobre o assunto até a conclusão deste texto.
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