A duas
semanas da eleição, a polêmica Rachel Sheherazade (foto) se afastou da bancada
do "SBT Brasil". A âncora ficará de fora do telejornal a partir desta
segunda-feira (13). Segundo o SBT, a jornalista pediu licença médica
e volta ao ar em uma semana. A substituta Karyn Bravo, entretanto,
revelou no Twitter, de madrugada, que ficará no "SBT Brasil" durante dez
dias, até 23 de outubro, no último dia de propaganda política.
No departamento de Jornalismo do SBT, funcionários foram pegos de surpresa com o afastamento de Sheherazade. O nome dela estava na escala para apresentar o "SBT Brasil" nesta segunda-feira. De acordo com a emissora, Rachel será submetida a um "procedimento [cirúrgico] simples".
Proibida desde abril de emitir opiniões no SBT Brasil, Sheherazade tem usado as redes sociais para criticar o governo em plena campanha eleitoral. No Twitter e no Facebook, ela comenta os escândalos e ataca a presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, o que causa incômodo nos bastidores.
Apesar da licença, Sheherazade continua ativa. Na tarde desta segunda, ela publicou um comentário antigo do "SBT Brasil" sobre justiça social. Ela também tem atacado Dilma: "A presidente e ex-presidentes também têm garantida saúde VIP e às nossas custas. Dilma, Lula e Sarney se trataram no Hospital Sírio-Libanês - o top dos tops!", opinou.
Sheherazade foi impedida pelo SBT de comentar no telejornal após ter afirmado, em fevereiro, que é "compreensível" o ato de um grupo de justiceiros que amarraram um suposto assaltante de 15 anos, nu, a um poste, no Rio de Janeiro.
Em setembro, o MPF (Ministério Público Federal) em São Paulo entrou com uma ação civil pública contra o SBT e determinou a retratação da emissora, sob pena de multa de R$ 500 mil por dia de descumprimento. Para o órgão, o SBT estimulou a prática de "justiça com as próprias mãos" e abusou do direito à liberdade de expressão e de manifestação do pensamento.
Em abril, o SBT, alegando "proteger" seus âncoras, decidiu proibir Sheherazade e todos os jornalistas da emissora de emitirem comentários nos telejornais. A emissora sofreu pressão de políticos de esquerda e membros do governo, incomodados com as opiniões conservadoras de Sheherazade.
Para fugir do assédio e antes de ter suas opiniões vetadas pelo SBT, Sheherazade tirou duas semanas de férias. Voltou no dia 14 e abril, sem poder comentar. Ela também saiu de férias em janeiro.
Rachel Sheherazade foi procurada pelo Notícias da TV, mas não respondeu até a conclusão deste texto.
No departamento de Jornalismo do SBT, funcionários foram pegos de surpresa com o afastamento de Sheherazade. O nome dela estava na escala para apresentar o "SBT Brasil" nesta segunda-feira. De acordo com a emissora, Rachel será submetida a um "procedimento [cirúrgico] simples".
Proibida desde abril de emitir opiniões no SBT Brasil, Sheherazade tem usado as redes sociais para criticar o governo em plena campanha eleitoral. No Twitter e no Facebook, ela comenta os escândalos e ataca a presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, o que causa incômodo nos bastidores.
Apesar da licença, Sheherazade continua ativa. Na tarde desta segunda, ela publicou um comentário antigo do "SBT Brasil" sobre justiça social. Ela também tem atacado Dilma: "A presidente e ex-presidentes também têm garantida saúde VIP e às nossas custas. Dilma, Lula e Sarney se trataram no Hospital Sírio-Libanês - o top dos tops!", opinou.
Sheherazade foi impedida pelo SBT de comentar no telejornal após ter afirmado, em fevereiro, que é "compreensível" o ato de um grupo de justiceiros que amarraram um suposto assaltante de 15 anos, nu, a um poste, no Rio de Janeiro.
Em setembro, o MPF (Ministério Público Federal) em São Paulo entrou com uma ação civil pública contra o SBT e determinou a retratação da emissora, sob pena de multa de R$ 500 mil por dia de descumprimento. Para o órgão, o SBT estimulou a prática de "justiça com as próprias mãos" e abusou do direito à liberdade de expressão e de manifestação do pensamento.
Em abril, o SBT, alegando "proteger" seus âncoras, decidiu proibir Sheherazade e todos os jornalistas da emissora de emitirem comentários nos telejornais. A emissora sofreu pressão de políticos de esquerda e membros do governo, incomodados com as opiniões conservadoras de Sheherazade.
Para fugir do assédio e antes de ter suas opiniões vetadas pelo SBT, Sheherazade tirou duas semanas de férias. Voltou no dia 14 e abril, sem poder comentar. Ela também saiu de férias em janeiro.
Rachel Sheherazade foi procurada pelo Notícias da TV, mas não respondeu até a conclusão deste texto.
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