Nas primeiras semanas de "Em Família" o público chegou a desconfiar
que o ciúme desmedido de Laerte (Guilherme Leicam) fosse sinal de alguma
psicopatia. Com o andamento da trama, o rapaz se tornou um Don Juan e
assumiu o posto de mocinho da trama sob a pele de Gabriel Braga Nunes (foto). A
promessa de maldades, então, ficou perdida, da mesma maneira como
ocorreu com Shirley (Giovanna Rispoli,/Vivianne Pasmanter), que preferiu
assistir de camarote a amiga Helena (Julia Dallavia) se afogar a
ajudá-la e depois virou uma perua desmiolada. Com a história perto de
seu desfecho e a grande rejeição envolvendo Luiza (Bruna Marquezine) e
Laerte, são cada vez mais remotas as chances de final feliz entre os
protagonistas.
Sendo assim, a solução encontrada por Manoel Carlos foi voltar à ideia inicial. Nos próximos capítulos, o flautista dará mais sinais de desequilíbrio. Além de seguir seduzindo qualquer mulher ao seu redor - Lívia (Louise D'Tuani) e Shirley seguirão por perto -, o músico tentará matar André (Bruno Gissoni), induzindo a uma queda livre. A essa altura, a filha de Helena perceberá que escolheu por casar com um desequilibrado. Por que esse homem ficou descompensado só agora e deixou o ar blasé dos meses anteriores de lado, não se sabe.
Não é segredo nenhum que o público não aceitou o romance do flautista com a estudante. Afinal, é no mínimo questionável ela ceder aos encantos do ex-noivo da mãe e quase-assassino do pai. Ao transformar Laerte em vilão, o autor devolve ao público a razão, dá sinais de que o espectador esteve certo o tempo todo por não gostar do músico. Pena que essa virada vai acontecer tarde demais.
Sendo assim, a solução encontrada por Manoel Carlos foi voltar à ideia inicial. Nos próximos capítulos, o flautista dará mais sinais de desequilíbrio. Além de seguir seduzindo qualquer mulher ao seu redor - Lívia (Louise D'Tuani) e Shirley seguirão por perto -, o músico tentará matar André (Bruno Gissoni), induzindo a uma queda livre. A essa altura, a filha de Helena perceberá que escolheu por casar com um desequilibrado. Por que esse homem ficou descompensado só agora e deixou o ar blasé dos meses anteriores de lado, não se sabe.
Não é segredo nenhum que o público não aceitou o romance do flautista com a estudante. Afinal, é no mínimo questionável ela ceder aos encantos do ex-noivo da mãe e quase-assassino do pai. Ao transformar Laerte em vilão, o autor devolve ao público a razão, dá sinais de que o espectador esteve certo o tempo todo por não gostar do músico. Pena que essa virada vai acontecer tarde demais.
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