Segundo uma fonte do Projac, a central de estúdios da Globo, a cúpula da emissora pretendia antecipar a estreia de "Falso Brilhante" de 28 para 14 de julho, um dia depois do final da Copa do Mundo. Ocorre, no entanto, que "Falso Brilhante", de Aguinaldo Silva, ainda não está com o elenco totalmente fechado e tem poucos capítulos escritos.
Bruno Gagliasso, que faria um dos principais papéis, recusou. Optou por fazer um serial killer em "Dupla Identidade", série de Glória Perez. Dan Stulbach ainda é dúvida, e José Wilker, morto no último sábado, era alternativa para o papel. Além disso, o diretor-geral, Rogério Gomes, o Papinha, tem trocado atores de última hora. Recentemente, colocou Othon Bastos no lugar de José Augusto Branco.
Até a metade da semana passada, Aguinaldo Silva tinha entregue apenas cinco capítulos, considerado pouco para se arriscar uma antecipação da estreia da novela. A novela está prevista para começar a ser gravada no próximo dia 21, mas já há quem arrisque que essa data poderá mudar.
Enquanto isso, os bastidores de "Em Família" continuam nervosos. Manoel Carlos não tem entregue seis capítulos por semana. Em algumas semanas, quatro capítulos são transformados em seis. É grande a insatisfação no elenco, que não pode assumir compromissos comerciais, pois a qualquer momento pode ser chamado para gravar. E Jayme Monjardim, diretor-geral da trama, tem trabalhado até 14 horas por dia, inclusive nos fins de semana, tentando salvar a novela na edição.
Novelas mais curtas
A Globo já tinha decidido encurtar "Em Família" antes mesmo de a trama apresentar problemas no Ibope. Além da novela das nove, "Meu Pedacinho de Chão", que estreou ontem às 18h, e "O Rebu" (próxima das onze) terão menos capítulos.
Trata-se de uma questão estratégica. A Globo quer estrear "Malhação" e as próximas novelas das seis ("Boogie Woogie"), das nove e das onze entre o final da Copa do Mundo (13 de julho) e 19 de agosto (início da campanha eleitoral na TV). Quer evitar estreias durante o horário político porque os partidos consomem duas horas e dez minutos por dia de programação das redes, deixando pouco espaço para chamadas dos novos programas.
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