Os Eletras daquele tempo, que serviam a ponte-aérea, nunca foram usados com tamanha intensidade em tão poucos dias por representantes das duas emissoras. Cada qual procurando fazer a sua parte. Uma TV querendo segurar, e outra querendo levar o quarteto. Era, como foi por muitos anos, o grande grupo de humor do momento.
Fui amigo próximo de alguns deles, como o saudoso Mussum, além do diretor Adriano Stuart e dos redatores Mario Wilson e Carlos Alberto de Nóbrega, que trabalhavam com eles. As brigas sempre existiram, mas nunca foram nada diferentes das que conhecemos e até hoje ocorrem em qualquer tipo de grupo. Até os Beatles se desentenderam.
Só não acho justo, nesta altura da vida, como aliás tem acontecido, a tentativa de transformar o Renato Aragão (foto) num alvo e jogar sobre as suas costas coisas que ele não merece. A sua liderança trouxe benefício a todos. É uma justiça que precisa ser feita.
Em uma descarada tentativa de tirar alguma vantagem no caso, o "Câmera Record" apresentou um programa sobre o Renato Aragão na quarta-feira. Algo muito próximo da leviandade absoluta.
E que acabou contrariando todas as normas do bom jornalismo. Ao Renato, como nem era possível acontecer – porque está hospitalizado, não foi oferecida a chance de se defender dos ataques que não merecia.
Sem contar que a maioria das imagens exibidas deveriam ser creditadas à Rede globo, enquanto no programa a Rede Record simplesmente colocava "arquivo pessoal" ou imagens da internet". Como se a internet ou mesmo o próprio Renato Aragão é quem tivesse produzido essas imagens.
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