Diante de tamanha repercussão causada pelo absurdo do comentário de
Rachel Sheherazade (foto dela ao lado de Joseval Peixoto) sobre o bandido que foi despido e preso pelo pescoço a
um poste no Rio de Janeiro, o SBT tratou de correr para apagar o
incêndio. Desde que deu a infeliz opinião na última terça-feira (4),
tratando o criminoso alvo de justiceiros por "marginalzinho" e apelando
para que quem achasse ruim fazer justiça com as próprias mãos "adote um
bandido", Rachel entrou no olho de um furacão. O Sindicato dos
Jornalistas do Rio de Janeiro chegou a emitir uma nota de repúdio à
âncora.
A emissora abriu espaço em seu telejornal, "SBT Brasil" para que a âncora se explicasse. Tudo se deu, no entanto, de maneira curiosa. Na bancada, a apresentadora foi transformada em notícia do próprio telejornal, respondendo a uma breve entrevista conduzida pelo companheiro, Joseval Peixoto, que já iniciou a conversa tratando de ressaltar que "o Brasil já admira" a âncora por suas "opiniões firmes".
Veja alguns os principais trechos da resposta de Rachel abaixo:
“Absolutamente não (sou a favor da violência). Eu sou uma pessoa do bem. Estou do lado do bem, como diria Renato Russo, com a luz e com os anjos. Jamais eu defenderia a violência. Sou uma ferrenha crítica da violência. Defendo as pessoas de bem neste país, as pessoas de bem que foram abandonadas à própria sorte porque não têm polícia, não tem segurança pública e elas estão desesperadas, obviamente. O que eu fiz não foi defender a atitude dos justiceiros e nem precisaria explicar isso, minhas palavras foram muito claras. O que eu defendi foi o direito da população de se defender quando o Estado é omisso, quando a polícia não chega. Isso tá na lei. Todo cidadão tem o direito de prender um meliante flagrado em delito. O que não se pode fazer é confundir o direito de se defender com a barbárie, a violência pela violência. Isso jamais qualquer pessoa de bom senso poderia defender. Não defendo a violência. Defendo a paz, o bem e a segurança”.
Satisfeito com a resposta da colega, Joseval completou: "Continue assim". Soou chapa branca, mas também passou a desesperada impressão de que era preciso cuidar da imagem da apresentadora e "limpar sua barra" antes que o assunto ficasse ainda maior. Esta não é a primeira vez que um comentário de Rachel causa polêmica - já foi contra o laicismo em repartições públicas, criticando projetos que tentavam banir símbolos religiosos nestes lugares, e já mostrou apoio a Marco Feliciano.
Aos espectadores resta saber se as tais declarações polêmicas passaram a servir como chamariz de audiência a partir do radicalismo de determinados textos. O tempo dirá.
A emissora abriu espaço em seu telejornal, "SBT Brasil" para que a âncora se explicasse. Tudo se deu, no entanto, de maneira curiosa. Na bancada, a apresentadora foi transformada em notícia do próprio telejornal, respondendo a uma breve entrevista conduzida pelo companheiro, Joseval Peixoto, que já iniciou a conversa tratando de ressaltar que "o Brasil já admira" a âncora por suas "opiniões firmes".
Veja alguns os principais trechos da resposta de Rachel abaixo:
“Absolutamente não (sou a favor da violência). Eu sou uma pessoa do bem. Estou do lado do bem, como diria Renato Russo, com a luz e com os anjos. Jamais eu defenderia a violência. Sou uma ferrenha crítica da violência. Defendo as pessoas de bem neste país, as pessoas de bem que foram abandonadas à própria sorte porque não têm polícia, não tem segurança pública e elas estão desesperadas, obviamente. O que eu fiz não foi defender a atitude dos justiceiros e nem precisaria explicar isso, minhas palavras foram muito claras. O que eu defendi foi o direito da população de se defender quando o Estado é omisso, quando a polícia não chega. Isso tá na lei. Todo cidadão tem o direito de prender um meliante flagrado em delito. O que não se pode fazer é confundir o direito de se defender com a barbárie, a violência pela violência. Isso jamais qualquer pessoa de bom senso poderia defender. Não defendo a violência. Defendo a paz, o bem e a segurança”.
Satisfeito com a resposta da colega, Joseval completou: "Continue assim". Soou chapa branca, mas também passou a desesperada impressão de que era preciso cuidar da imagem da apresentadora e "limpar sua barra" antes que o assunto ficasse ainda maior. Esta não é a primeira vez que um comentário de Rachel causa polêmica - já foi contra o laicismo em repartições públicas, criticando projetos que tentavam banir símbolos religiosos nestes lugares, e já mostrou apoio a Marco Feliciano.
Aos espectadores resta saber se as tais declarações polêmicas passaram a servir como chamariz de audiência a partir do radicalismo de determinados textos. O tempo dirá.
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