A maioria entende que a oferta está muito maior que a procura. Hoje, se assim desejar, você invariavelmente encontra na TV a bola rolando em algum lugar. Até mesmo campeonatos que não significam coisa nenhuma na ordem de ninguém, são transmitidos para cá, com os esforços de narradores e comentaristas em valorizar a mercadoria.
Ontem, por exemplo, quem assina a TV paga e o pay-per-view, se teve paciência para isso, pôde verificar que mais de 30 jogos aconteciam – ao mesmo tempo - no Brasil, sem contar os de fora, mostrados por Espn, Bandsports, SporTV e Fox Sports. Há, em meio a tudo - e o que até provoca controvérsias sobre o tema e sirva como atenuante - uma divisão na audiência a ser considerada.
Não bastasse isso, as competições regionais, no decorrer dos últimos anos, deixaram de ser levadas com a seriedade que existia no passado. Virou uma coisa de segunda linha, especialmente para os clubes envolvidos em disputas mais importantes, como é o caso da "Libertadores".
Qualquer mudança para melhor só irá ocorrer quando a classe dos dirigentes esportivos se propuser a elaborar um calendário mais ajustado aos tempos atuais.
Mas isso é como a reforma política, a reforma do ensino, a fiscal, a do judiciário e tantas outras reformas. É melhor esperar sentado.
Não por acaso, as duas maiores audiências do futebol neste 2013 foram registradas nos jogos Corinthians e Milionários, São Paulo e Atlético Mineiro. Ambos com 25 de média e ambos pela Libertadores.
0 comentários:
Postar um comentário