Televisão brasileira precisa pensar nas coisas do Brasil

Na mesma proporção em que as faculdades continuam formando, aprimorando e colocando novos profissionais de rádio e TV no mercado, constata-se perigosa retração ou até rejeição por parte das nossas emissoras em relação aos investimentos no setor de produção.
Ficou mais fácil, nem sei se mais barato, comprar pronto e aplicar no que vem de fora, em vez de estimular e até mesmo acreditar na nossa capacidade de trabalho.
A comercialização de formatos é algo que acontece no mundo todo. E não há nada contra a nossa participação no processo, mas que isto aconteça com parcimônia e dentro de certos limites.
O Brasil é, já de muito tempo, um dos maiores e mais respeitados exportadores de novelas, mas também se transformou num grande consumidor de todo o resto.
A nossa história nos credencia a intensificar experiências, que – certamente – serão bem-sucedidas na música, humor, grandes shows e outros do gênero. O que falta é abrir espaço para isso e virar tranquilamente esse jogo.
É preciso parar definitivamente com essa coisa de achar que o que vem de fora é melhor.

  

Mureta

Leonardo Gaciba (foto) ainda é um estreante como analista de arbitragens, mas tem se caracterizado por uma falta de coragem que não tinha em seus tempos de juiz de futebol. Ou simplesmente espera o replay para dizer alguma coisa ou mantém uma opinião mesmo quando a imagem mostra o contrário. Tanto numa como outra, têm deixado a todos bem decepcionados.

Riscados do mapa

Zezé di Camargo (foto), de uns tempos para cá, passou a tomar um cuidado muito maior nos convites para churrasco em sua fazenda. Tem alguns amigos, no plural mesmo - porque não foi um só, que deixaram até conta na farmácia para o Zezé pagar. Assim não.

  

Momento é outro

Walther Negrão (foto) é um dos nossos autores mais experientes. Está nesta estrada há tantos anos, que nem ele sabe precisar quantos.
Mas há muito tempo não se via o Negrão tão empolgado e ligado num trabalho, como agora acontece em “Flor do Caribe”. Tem revelado, em todos os momentos, o entusiasmo de um iniciante.

  

Merece

O trabalho do Tiago Leifert (foto) na Rede Globo não está mais restrito a apresentação do “Globo Esporte”, em São Paulo, ou a “Central da Copa”, quando é o caso.
Aos poucos, ele tem comandado algumas transmissões, como aconteceu recentemente com o Mundial de Skate no “Esporte Espetacular”.

  

Dona de casa também

 

Muita gente imagina que a vidinha da Renata Fan (foto) é sempre naquela elegância do “Jogo Aberto”.
Pode ser um pouco assim, mas ela também se destaca como dona de casa.
Pelo menos uma vez por semana, com seus quase dois metros de altura e inseparável sapato de salto alto, ela pode ser vista fazendo compras num supermercado do Morumbi.

  

Falta efetivar

Com a saída da Ana Luiza Guimarães para o "RJTV - 2ª Edição", a direção da TV Globo ainda não decidiu quem ficará em seu lugar no "Bom Dia Rio".
Muitos torcem pela efetivação de Mariana Gross (foto).

  

Mudanças vem aí

As mudanças na programação do SBT devem se limitar à faixa da manhã, com as entradas do Bozo e do novo programa do Patati & Patatá.
Não existe nada previsto, pelo menos por enquanto, para os períodos da tarde e noite.
O SBT, por outro lado, vive a expectativa de algumas trocas na sua direção.
O departamento comercial, por exemplo, é um desses setores.
Há o interesse de acertar com alguém, Walter Zagari ou não e o quanto antes, para tocar os trabalhos daqui em diante.

  

Ainda não

 

Há o desejo na TV Record de produzir “Pecado Mortal” em alta definição, como já acontece nas minisséries. Mas, por enquanto, isto é só um desejo. Existem dificuldades técnicas que ainda não foram contornadas.

  

Escuta essa

No novo salão do Jassa (foto), agora instalado num confortável imóvel dos Jardins, em São Paulo, uma maneira simpática foi encontrada para homenagear o seu frequentador mais conhecido e antigo.
Fora do salão, uma área externa de repouso, recebeu o nome de “Praça Silvio Santos”.
Já está funcionando, mas muito em breve será inaugurada oficialmente, com todo o cerimonial a que tem direito.