segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Pirataria na TV paga observa uma queda importante

Na última semana, aqui se falou da existência de um aparelho, há algum tempo vendido no mercado eletrônico, que libera o acesso aos pacotes especiais da televisão por assinatura. Não se trata de nenhuma novidade. Já de uns seis ou sete anos, as operadoras, sem ainda levantar o tamanho do prejuízo, travam uma forte briga contra essa marginalidade.
Bem dentro do espírito das coisas que não prestam, há até um linguajar bem próprio, criado para se referir a certas particularidades. Por exemplo, “florir” - significa liberar canal, “adubo” - é o código de desbloqueio, “jardim” - todos os canais, e assim por diante.
Hoje são 15 milhões os assinantes da TV paga aqui no Brasil. Até bem pouco tempo, calculava-se que em cima disso, a pirataria estava em torno de 10%, utilizando-se desses famigerados decodificadores que roubam o sinal diretamente do satélite.
Segundo estimativas mais recentes, depois da instalação das UPPs, no Rio, e da colaboração de empresas de fora que possuem esse sistema de acesso, verificou-se uma queda importante. Este número deve ter caído para algo próximo de 5%. É uma boa notícia, pelo menos para o momento, embora sempre existam esforços por parte da criminalidade em tentar reverter a situação.

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