"Pânico" faturava o dobro do "CQC", diz levantamento

Apesar de serem programas distintos, impossível não imaginar a competição entre "CQC" e "Pânico", agora sob o mesmo teto: o da TV Bandeirantes.
Ambas atrações são conhecidas por serem líderes de faturamento. Mas a turma de Emílio Surita faturava mais.
Segundo levantamento da Controle da Concorrência, empresa que monitora inserções comerciais para o mercado, o "Pânico", na Rede TV!, arrecadava comercialmente o dobro do "CQC".
O estudo, realizado durante cinco semanas em 2011, mostra que o "Pânico na TV!" chegava a arrebatar em uma única edição, entre intervalos comerciais e merchandisings, cerca de R$ 4 milhões (valor de tabela, sem descontos). Em um bom mês, o programa batia os R$ 18 milhões de faturamento.
Segundo o levantamento, a atração de Marcelo Tas fatura cerca de R$ 2 milhões por semana, seguindo valores de tabela da Bandeirantes.
Vale lembrar que o "Pânico" era exibido em dia e horário mais valiosos na TV: domingo à noite. Já o "CQC" vai ao ar às segundas-feiras, na faixa das 23 horas.
Os dois programas possuíam um número similar de merchandisings: cerca de 12 ações mensais.
"CQC" e "Pânico" também tinham em comum dois grandes anunciantes.

Outra coisa não pode ser esquecida: o "Pânico" sempre deu mais audiência que o "CQC", por isso pode cobrar até mais pelos intervalos comerciais e merchans.

Expansão

Piauí, Pará e Mato Grosso foram os Estados onde a TV por assinatura mais cresceu em janeiro. No Piauí, o serviço teve um crescimento de 80% no mês passado, em relação a janeiro de 2011.
A TV paga fechou janeiro com 13 milhões de assinantes no país. São Paulo possui 5,2 milhões de domicílios com o serviço.

Volta

Há conversas entre MTV e Daniella Cicarelli (foto) sobre a possibilidade de ela voltar ao canal. Ambas as partes mantêm sigilo total sobre o assunto.

Acordo

A Rede TV! já está acertando detalhes do programa que pretende dar para Rafinha Bastos (foto). Ele é candidato a substituto do "Pânico" na emissora. Nem o comediante nem a rede comentam o assunto. 

Boleiros

A TV Globo comemorou ontem a compra dos direitos de transmissão das Copas do Mundo de 2018 e 2022. A Fifa diz que prorrogou o acordo de transmissão do evento com a Globo. A TV Record não sabia de negociação.
Em mais de 40 países, as Copas de 2018 e 2022 foram disputadas em licitação. 

É bem provável que a Record faça alguma reportagem em seus programas, dizendo que a compra da Copa pela Globo foi algo armado para ela levar o torneio e que não teve licitação para ela, Record, participar.
Sempre a mesma choradeira por parte da emissora do bispo Macedo, que vai ficar sem futebol mundial da Copa do Mundo pelo menos até 2025.