"A partir de janeiro, eles [os artistas] não vão mais renovar contrato com as redes abertas porque querem produzir conteúdo independente".
A frase acima é de Denise Gomes, sócia e diretora-executiva da Bossa Nova Films, uma das maiores produtoras independentes do país. Exprime o otimismo exagerado de produtores independentes com a lei 12.485/2011, que cria cotas de programação nacional e independente nos canais pagos.
Com a lei, em vigor a partir de março do ano que vem, os canais de entretenimento terão que veicular três horas e 30 minutos por semana de conteúdo nacional, metade realizado por produtoras independentes.
Para Denise, a lei já está produzindo um interessante efeito psicológico.
"Nos meus mais de 30 anos de produção independente, nunca vi um momento tão estratégico como este. Pela primeira vez, os canais estão nos procurando.
E os artistas já estão se movimentando", diz.
Segundo Denise, muitos atores da televisão aberta deverão migrar para a TV paga quando conseguirem viabilizar projetos que não conseguem emplacar nas redes comerciais.
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