No Bar do Mário, na frente do grande estúdio da rede de Silvio Santos, Pedro de Lara sempre pedia que seu copo fosse esterilizado por dez minutos em água fervente com medo de micróbios. Como era bem atendido, dava de gorjeta aos garçons geleias e manteigas que pegava em hotéis. "Ele vinha acompanhado da companheira Chinfronézia", diz José Bezerra Vital, o Índio, que está no bar desde 1982.
A jurada do Programa de Calouros Sonia Lima era frequentadora assídua. Assim como Silvinha, filha do big boss Silvio Santos, comprava chocolate e sempre esquecia de pagar. "Eu tinha de cobrar na porta do SBT", lembra Índio.
O então novato Augusto Liberato, o Gugu, que apresentava o Viva a Noite, adorava sanduíche de mortadela.
Depois de 1997, quando o SBT mudou para a Rodovia Anhanguera, o glamour lado B da Vila Guilherme entrou em decadência. A Igreja Bíblica da Paz alugou o galpão no começo dos anos 2000 e está lá até hoje. Dos nove bares do entorno, seis fecharam.
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