Num determinado dia, hora do almoço, vários atores dividindo a mesma mesa num restaurante próximo à Tupi e chega o Claudio Correa de Castro. Ao vê-lo, Vietri provoca: "finalmente chegou um ator".
Flávio Galvão, no bate pronto, emendou: "É. Tá certo. Agora só falta um diretor".
Os teleteatros eram realizados ao vivo e os atores Alberto Maduar e Nelson Coelho, num deles, tiveram que encenar uma briga. Mas levaram a coisa tão a sério, com tamanho realismo, que todo cenário veio abaixo.
O câmera, tentando salvar alguma coisa, fechou no rosto dos dois artistas, naquela altura abraçados e morrendo de rir. Acabou ali.
Num outro "TV de Vanguarda", sempre ao vivo, em cena uma peça de Dostoiévski. Era época de Natal, mas o texto não se referia nada a respeito. Eis que, senão quando, o comediante Walter Stuart, que morava ao lado da Tupi no Sumaré, invadiu os estúdios vestido de Papai Noel e estourou uma champagne, desejando a todos eufóricos votos de Feliz Natal. Teve artista que se enfiou debaixo da mesa. Também acabou por ali.
Diante de determinada palavra só Chico Buarque se apresentou e pediu um lá maior ao Caçulinha. Cantou do começo ao fim. E a tal palavra no meio. Só que ninguém conhecia aquela música, nem o juri que ficou de resolver no programa seguinte. Realizadas as pesquisas e ninguém encontrou nada parecido, até o Chico revelar que até então não ela existia mesmo. Ele compôs ali, na hora, a partir do lá maior do Caçulinha.
E, como fazia Júlio Gouveia no encerramento do primeiro "Sítio" na Tupi, "existem outras histórias, mas que ficam para uma próxima vez".
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