“Como presidente da CBF não posso só ficar preocupado com índice (de audiência) de TV. Tenho de ficar preocupado com o torcedor no estádio também. Não adianta fazer jogo com estádio vazio”, disse Teixeira, presidente da entidade desde 1989 e que, portanto, teve 20 anos para fazer mudanças.
A relação da CBF com a emissora vive momento de crise. Ambos os lados negociam a renovação do contrato para a transmissão dos jogos da seleção e uma das hipóteses apuradas é a de que a CBF faça acordos pontuais – por exemplo, um jogo por vez. A Rede Globo, por meio de sua assessoria, informou que vai seguir a decisão da CBF. A emissora também se limitou a adiantar que estudará a sugestão de adaptação do futebol local ao calendário europeu.
Em qualquer lugar do mundo, os direitos das emissoras de tv sempre são levados em conta, mesmo porque o dinheiro que a emissora paga é muito alto.
Ricardo Teixeira deve estar com birra com a Globo por algum motivo, pois se pensasse mesmo no futebol brasileiro, essa decisão seria tomada há muito tempo.
Quando a Record fez a série de denúncias contra Ricardo Teixeira, fez porque perdeu os direitos na disputa com a Globo e baseados nas mesmas denúncas que a Globo fez anos atrás e provocou um grande barulho no mundo do futebol. Só que as denúncias da Record não tem a mesma repercussão que a da Globo e ainda assim ninguém fez nada contra esse senhor que se perpetuou como mandatário do futebol brasileiro. E assim segue o nosso Brasil!
Será que se a Record conseguisse os direitos, continuaria com as denúncias ou fingiria que nada aconteceu, que nem fez a Globo na época e o que fez a mesma Record no caso das acusações do Ibope recentemente.
Fonte: Esportes - O Estado de S. Paulo - 17/10/2009 (Almir Leite/Sílvio Barsetti)
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