Se no início essas produtoras atuavam de forma tímida, passados pouco menos de 10 anos, o panorama é completamente outro. Elas se tornaram agressivas, a ponto, inclusive, de se estabelecerem no país e desenvolverem parcerias com as próprias emissoras.
O lobby em cima disso é uma coisa maluca, tanto no nosso campo de jogo, como nas feiras espalhadas pelo mundo.
Via de mão dupla. Se as produtoras já não conseguem viver sem o apoio de nossas TVs, a recíproca também é verdadeira.
Quando produzidos com seriedade e profissionalismo, esses formatos se tornam também fenômenos comerciais e de audiência. Está aí o "Big Brother" na Rede Globo, além de outros tantos espalhados em tantas outras redes, formando o lado bom da história.
Mas tem o outro lado, não tão legal assim, que é a falta de produtos que se identifiquem com a nossa realidade. As cabeças pensantes da nossa TV já de muito tempo não criam mais nada. A ordem de agora é comprar pronto.
Resta saber qual será o reflexo disso no futuro. Por enquanto, está tudo muito bom, tudo muito bem.
Fonte: Canal 1 - uol.com.br (Flavio Ricco/José Carlos Nery)
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