Mas, o caso nos leva a outros e mais tortuosos caminhos: é necessário descobrir, antes de tudo, o que está pegando na teledramaturgia do Recnov? Não é lógico admitir que tantos e tão importantes valores artísticos sejam desprezados desta forma.
No caso da Cleyde Yáconis entenderam que, apesar de estar viajando com um espetáculo de teatro e na mais perfeita das suas condições físicas, ela não poderia aguentar o ritmo das gravações. Pode se entender como uma avaliação. Uma avaliação errada, mas uma avaliação.
Mas o que dizer de outros atores, como Jussara Freire e Ana Beatriz Nogueira, além de jovens promissores como Natasha Haydt, Pedro Nercessian e Paloma Bernardi, hoje em "Viver a Vida", no papel de filha da Lilia Cabral e José Mayer? Tem coisa errada no meio disso.
A Record, para o seu próprio bem, precisar reavaliar os seus valores. E conceitos. Este pode ser um dos fatores da má fase que as suas novelas observam.
Rádio corredor
Só que existe um problema. Havendo esta transferência alguém terá que sair.
Acho que isso é boato, a não ser que joguem a Ana Hickmann pro sábado devido ao fato de todo domingo ela estar ficando no terceiro lugar, atrás do SBT. De qualquer forma, mesmo o programa do Rodrigo Faro sendo bom, não acredito que os índices de audiência vão se alterar, mesmo porque o domingo é mais concorrido.
No sábado, onde a concorrência é menor, ele oscila entre 8 e 10 pontos no segundo lugar, com o SBT na sua cola.
Mau exemplo
Em cenas de capítulos recentes, vários dos seus personagens apareceram dirigindo sem o cinto de segurança afivelado. Não é por aí. E também não é porque está gravando novela que está isento de multa.
E quanto ao teste do bafômetro, é outra coisa que não chegou a esta mesma novela da Globo.
Pelo menos é o que ficou demonstrado, sábado, pelas personagens de Lilia Cabral e Letícia Spiller.
Gente bêbada dirigindo também não pode.
Lamentável que a Globo não tenha se tocado nesse mau exemplo, ainda mais em um país que a novela das nove é a maior audiência e onde tudo passado é copiado.
Apelação
Matéria repetida. O mesmo foi feito com a Samambaia, quando ela ainda estava por lá.
Não há outra explicação senão desespero pela audiência. Pode ser perigoso. Esse tipo de apelação sempre traz consequências bem desagradáveis.
Realmente esse tipo de apelação não precisava.
Fonte: Canal 1 (Flávio Ricco/José Carlos Nery)
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