Nem
o ritmo seriado de João Emanuel Carneiro nem a caixa cênica de Amora
Mautner nem a poesia barroca de Luiz Fernando Carvalho: a próxima novela
das 9 da Rede Globo foge de qualquer outra pretensão que não seja a mais clássica
engenharia do folhetim. De Maria Adelaide Amaral e Vincent Villares, "A
Lei do Amor" trata o amor como lei máxima da vida. O enredo começa nos
anos 1990, quando o casal de mocinhos – ele, muito rico e ela, de posses
modestas – é separado por uma série de armações. Nesses papéis,
batizados como Pedro e Helô, estão Chay Suede e Isabelle Drummond (fotomontagem acima dela com Cláudia Abreu), que
20 anos depois, serão Reynaldo Gianecchini e Cláudia Abreu – e ela volta
a ser Helô, nome de uma de suas personagens mais emblemáticas, em "Anos
Rebeldes" (1992). Agora, a mãe de Helô sofre de doença terminal. O pai,
Jorge (Daniel Ribeiro) é demitido por Fausto Leitão (Tarcísio Meira),
inescrupuloso empresário de tecelagem e pai de Pedro. Desesperado, Jorge
tenta assaltar a fábrica, é preso e morre na prisão. Vera Holtz,
madrasta de Pedro, consegue separá-lo de Helô. Desiludido, o moço vai
viver em seu veleiro, fora do País, e volta 20 anos depois, quando
encontra Helô casada, com dois filhos.
No
elenco, Cláudia Raia, José Mayer, Thiago Lacerda, Camila Morgado, Grazi
Massafera, Tuca Andrada, Humberto Carrão, Ana Rosa, Mila Moreira,
Otávio Augusto, Isabella Santoni, Alice Wegmann, Maria Flor, Pierre
Baitelli, Ricardo Tozzi, Regiane Alves, Heloísa Perissé, Emanuelle
Araújo, Danilo Granghéia e Denise Fraga, em participação especialíssima
na 1ª fase, que tem 4,5 capítulos. A direção artística é de Denise
Saraceni. Estreia em 3/10.
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