A estratégia do EI foi procurar um bloco de clubes que inclui Grêmio, Internacional, Coritiba, Atlético-PR, Bahia e Santos. Foi atrás ainda do Flamengo e do São Paulo que participaram de conversas.
O Esporte Interativo chegou a apresentar números para o time rubro-negro. A questão é que o seu modelo prevê pequena diferença entre o valor oferecido a um clube e outro, embora os contratos sejam individuais. E os times que negociam com o canal estudam implantar uma divisão com modelo da Liga da Inglaterra, com metade repartido igualmente, e o restante por desempenho técnico e de audiência.
Esse modelo não agrada à diretoria do Flamengo. Os cartolas rubro-negros preferem o sistema em que têm ganhos individuais maiores do que os rivais: esse valor chegará a R$ 170 milhões no ano de 2016. Além disso, dirigentes pregam respeito à Globo por ser um parceiro de vários anos do time.
Só que a questão está longe de ser fechada no clube. A diretoria do Flamengo não tem pressa de finalizar o contrato, e vê como saudável a concorrência pela TV Fechada. Até porque o EI oferece luvas, enquanto a Globo só acena com adiantamentos. No caso da maioria dos times, o valor oferecido pelo EI é bem superior ao da Globosat.
Por isso, dirigentes rubro-negros entendem que a concorrência pode permitir ao clube obter um contrato mais vantajoso do que o do Corinthians, que já fechou com a Globo. Oficialmente, o presidente rubro-negro, Eduardo Bandeira de Mello, disse que não comentará negociações comerciais como a renovação do contrato de televisão.
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