Prejuízos bem parecidos são observados por aqueles que se veem obrigados a usar os tais fones de ouvidos, principalmente em programas jornalísticos.
Há necessidade de prover quem está no ar com informações precisas, bem pontuais, o que não significa buzinar o tempo todo no ouvido de ninguém e muito menos passar situações que não correspondam. E foi exatamente isso que fizeram com o Marcelo Rezende (foto), no "Cidade Alerta" de terça-feira (13), levando-o a anunciar como exclusivas as imagens da prisão do suposto assassino do marido de uma secretária.
No ar, no momento da exibição da matéria na Record, se constatou que só o microfone azulão da Rede TV! aparecia na frente do indivíduo. Não existia, portanto, exclusividade nenhuma. Venderam o Marcelo.
Hoje em dia existe uma grande confusão no jornalismo, principalmente de TV. É necessário esclarecer que notícia não tem dono, como também não é mercadoria, que precisa ser vendida.
Existem outros meios muito mais salutares, e mais honestos, para se atingir o público alvo.
Voltando ao começo...
E ao caso do Marcelo Rezende, é fácil entender o que aconteceu. A Rede TV! também tinha o material, só que provavelmente dormiu no ponto.
A Record, isto sim, com toda certeza, colocou no ar antes que ela. Daí a confusão do exclusivo e do primeira mão.
E também é o tal negócio: hoje em dia, não existe mais notícia com hora marcada.
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