A outra série se chamará "Sem Volta". Será sobre um grupo de alpinistas que decide escalar uma montanha no Rio de Janeiro e se vê em risco após uma chuva torrencial. A produção enfocará o resgate dramático.
A Record terá ainda uma série bíblica, e não minissérie, como nos anos anteriores. Será "Milagres de Jesus". E, no encontro de ontem, foi anunciado que "Milagres de Jesus" deverá ter uma segunda temporada ainda em 2014.
A emissora quer mais. Dois dos especiais de fim de ano que apresentará em dezembro, como a nova versão de "A Família Trapo", deverão virar séries. "Casamento Blindado", baseada em livro da filha de Edir Macedo, já é dado como garantida. Falta definir o segundo especial a virar seriado.
Há ainda o projeto "Plano Alto", uma série política, que incorpora as recentes manifestações de rua. Marcilio Moraes, autor de "A Lei e o Crime", desenvolve o projeto.
A Record vai conseguir fazer tudo isso? Pouco provável. Se conseguir realizar quatro séries já estará de bom tamanho. A opção por séries tem uma razão econômica: todas serão realizadas em parceria com produtoras independentes e, se possível, com recursos públicos, via Ancine, a Agência Nacional do Cinema. Ou seja, é com o nosso dinheiro que a Record quer encontrar seu caminho na teledramaturgia, já que não consegue competir com a Rede Globo em telenovelas.
Duas das novas séries já têm projetos de incentivo fiscal aprovados pela Ancine. "Sem Volta" poderá usar até R$ 7 milhões de recursos públicos. "Conselho Tutelar", R$ 6,162 milhões.
A Record também anunciou ontem a realização de uma nova edição de "O Aprendiz", com celebridades, e de uma nova novela, "Vitória", de Cristianne Fridman. E confirmou a sétima edição de "A Fazenda".
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