Às 05h: Estreia no proximo dia 20 no NatGeo a série nacional "A Verdade de Cada Um".
Produzida pelo cineasta Fernando Meirelles, vem com a proposta de registrar assuntos polêmicos sob o ponto de vista de quem vive a história.
Com cinco episódios de uma hora cada um, o programa funde a linguagem do documentário com a dos reality shows. Foge do formato tradicional de documentário ao não impor a opinião do especialista.
No primeiro episódio, por exemplo, o assunto é o consumo de crack.
O programa traz depoimentos profundos de dois viciados na droga, da irmã de um "noia", do comandante do policiamento militar na região e de um psicólogo que mantém uma ONG de redução de riscos, fornecendo piteiras de silicone e bastões de manteiga de cacau, que amenizam os estragos na boca dos usuários. Todos, portanto, participantes dessa história.
Consumismo, comida, educação e madeira são os outros quatro temas de "A Verdade de Cada Um", narrada pelo ator Milhem Cortaz.
"Os episódios são baseados em personagens, buscam opiniões que se confrontam. Mais do que reafirmar as certezas, levantam dúvidas", diz o diretor-geral Marcelo Moraes, diretor do documentário Tropicália (2012).
Por que retratar um assunto tão "batido" pela mídia tradicional como o crack? O diretor do episódio, Renato Rossi, responde: "O crack é sempre tratado como jornalismo, como polícia. Nosso tratamento é mais entretenimento".
Para retratar a educação no país, a produtora O2, de Fernando Meirelles, convocou um estrangeiro, o cineasta português Miguel Gonçalves Mendes, diretor de "José e Pilar" (2010), sobre o escritor José Saramago.
O episódio sobre madeira registra a tensão entre madeireiros, sem-terra e fiscais do Ibama em Rondônia.
Comida mostra o ponto de vista de dois irmãos obeso-mórbidos, de uma professora de educação física que gasta metade do salário com suplementos alimentares, de um frugiverista (pessoa que só come alimentos crus) e de uma ex-anoréxica.
Por fim, o episódio mais leve da série, sobre consumismo, registra o cotidiano de uma adolescente de classe média pendurada em cartões de crédito, de um monge zen-budista, de um consultor de vendas e de um "casal-sustentabilidade".
"A Verdade de Cada Um" cumpre cota de conteúdo nacional em TV paga, mas foi toda bancada com recursos próprios do NatGeo, canal do grupo Fox. A partir de maio, será exibida em toda a América Latina. Uma segunda temporada já está em discussão.
Produzida pelo cineasta Fernando Meirelles, vem com a proposta de registrar assuntos polêmicos sob o ponto de vista de quem vive a história.
Com cinco episódios de uma hora cada um, o programa funde a linguagem do documentário com a dos reality shows. Foge do formato tradicional de documentário ao não impor a opinião do especialista.
No primeiro episódio, por exemplo, o assunto é o consumo de crack.
O programa traz depoimentos profundos de dois viciados na droga, da irmã de um "noia", do comandante do policiamento militar na região e de um psicólogo que mantém uma ONG de redução de riscos, fornecendo piteiras de silicone e bastões de manteiga de cacau, que amenizam os estragos na boca dos usuários. Todos, portanto, participantes dessa história.
Consumismo, comida, educação e madeira são os outros quatro temas de "A Verdade de Cada Um", narrada pelo ator Milhem Cortaz.
"Os episódios são baseados em personagens, buscam opiniões que se confrontam. Mais do que reafirmar as certezas, levantam dúvidas", diz o diretor-geral Marcelo Moraes, diretor do documentário Tropicália (2012).
Por que retratar um assunto tão "batido" pela mídia tradicional como o crack? O diretor do episódio, Renato Rossi, responde: "O crack é sempre tratado como jornalismo, como polícia. Nosso tratamento é mais entretenimento".
Para retratar a educação no país, a produtora O2, de Fernando Meirelles, convocou um estrangeiro, o cineasta português Miguel Gonçalves Mendes, diretor de "José e Pilar" (2010), sobre o escritor José Saramago.
O episódio sobre madeira registra a tensão entre madeireiros, sem-terra e fiscais do Ibama em Rondônia.
Comida mostra o ponto de vista de dois irmãos obeso-mórbidos, de uma professora de educação física que gasta metade do salário com suplementos alimentares, de um frugiverista (pessoa que só come alimentos crus) e de uma ex-anoréxica.
Por fim, o episódio mais leve da série, sobre consumismo, registra o cotidiano de uma adolescente de classe média pendurada em cartões de crédito, de um monge zen-budista, de um consultor de vendas e de um "casal-sustentabilidade".
"A Verdade de Cada Um" cumpre cota de conteúdo nacional em TV paga, mas foi toda bancada com recursos próprios do NatGeo, canal do grupo Fox. A partir de maio, será exibida em toda a América Latina. Uma segunda temporada já está em discussão.
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