O Clube dos 13 ainda não divulgou o modelo de contrato que pretende oferecer às empresas de mídia pelos direitos de televisão do Campeonato Brasileiro de 2011 a 2013. A entidade já definiu, porém, que a exclusividade na TV aberta será mantida, assim como o número de jogos exibidos pela emissora escolhida.
“A aberta vai continuar com exclusividade e não vamos abrir um novo dia de jogos. Isso está descartado. Hoje o que mais cresce é o pay-per-view, e se eu aumentar um dia eu vou atrapalhar isso”, disse Ataíde Gil Guerreiro, diretor de marketing do Clube dos 13, durante a Soccerex, feira de futebol que acontece no Rio de Janeiro até a próxima quarta.
O ex-dirigente do São Paulo é o responsável pela comissão de televisão do Clube dos 13, entidade que negocia os contratos com as televisões em nome dos clubes. Gil Guerreiro diz estar estudando modelos europeus para a elaboração do novo modelo de contrato, que recentemente sofreu uma alteração importante.
Por determinação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que combate o monopólio, o direito de preferência da Globo acabou. A emissora, atual dona dos direitos de transmissão, tinha o direito de cobrir qualquer proposta rival, mas agora terá de competir normalmente com as outras emissoras.
O Clube dos 13 ainda não definiu, no entanto, se vai manter a exclusividade em outras mídias. TV fechada e internet, por exemplo, podem ter mais de uma contratante. O número de propriedades também deve aumentar. A entidade estuda explorar até as redes sociais, uma das cerca de 15 propriedades que serão oferecidas ao mercado.
Gil Guerreiro disse ainda que o Clube dos 13 pretende contratar uma auditoria para inspecionar o processo. KPMG, Ernst & Young, PriceWaterhouseCoopers e Deloitte foram procuradas.
C13 quer aproximar-se da CBF para ter liga
O Clube dos 13 reforçou seu interesse em criar uma liga que possa gerir o Campeonato Brasileiro, em vez da CBF. Para Ataíde Gil Guerreiro, diretor de marketing da entidade, os clubes precisam estar unidos antes de tentarem convencer Ricardo Teixeira. “Estou conversando com os clubes que estavam apoiando eles. Depois que conseguir isso fica mais fácil. E aí tem de ser numa boa, de convencimento”, disse Gil Guerreiro.
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